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• Prejuízos econômicos e produtivos consideráveis • Prejuízos econômicos e produtivos consideráveis • FATORES PREDISPONENTES • Particularidades anatômicas • Práticas inadequadas de manejo • alta densidade • falta de higiene das instalações • fatores ambientais associados (ventilação inadequada) • Falhas na ingestão de colostro • Prejuízos econômicos e produtivos consideráveis • Comum ocorrência em granjas do Brasil • Ocorrência: Relação multifatorial (Agentes, status sanitário da granja, época do ano) • Predisposição da espécie • Menor número de bronquíolos • Menor taxa de ventilação • Reduz eliminação de partículas • FATORES PREDISPONENTES • Particularidades anatômicas • Práticas inadequadas de manejo • alta densidade • falta de higiene das instalações • fatores ambientais associados (ventilação inadequada) • Falhas na ingestão de colostro • FATORES PREDISPONENTES • Particularidades anatômicas • Práticas inadequadas de manejo • alta densidade • falta de higiene das instalações • fatores ambientais associados (ventilação inadequada) • Falhas na ingestão de colostro • Principais agentes primários • Lesão ao aparelho mucociliar • Indução de imunossupressão • Alteração da resposta imune: Citocinas • Alteração de função de macrófagos • VIS (Vírus da Influenza Suíno) • PCV-2 (Circovírus tipo 2) • Mycoplasma Hyopneumonae • PRRSV: Vírus da síndrome reprodutiva e respiratória • Vírus de Influenza – Tipo A • Rearranjo genômico • Suínos receptores de outros vírus: • Vírus da espécie humana, aviária e outros suínos • Ação aguda • Estado febril depois de 24 horas • Pico de eliminação 48 horas • Até 10 dias eliminação do organismo: Cura ou lesões secundárias • Sinais clínicos • hipertermia (40,5ºC - 41,5ºC), • anorexia, relutância do suíno em levantar-se, • taquipneia e após alguns dias, observa-se tosse • Tipos de lesão • Consolidação pulmonar • Lesões multifocais • Tipos de lesão histopatológicas • Bronquiolite necrótica • Hiperplasia de epitélio bronquiolar Pneumonia enzoótica dos suínos -Introdução • Agente: Mycoplasma hyopneumoniae • Agente concomitante a agentes e predispõe • Disseminação lenta • Predispõe a agentes secundários: Baixa imunidade oPasteurella multocida oBordetella bronchiseptica oHaemophilus parasuis oActinobacillus pleuropneumoniae oVírus da síndrome respiratória e reprodutiva dos suínos oCircovírus suíno o Influenza suína Trato respiratório Células epitélio ciliar Morte de células epiteliais- ciliostase (SECREÇÕES) Inflamação aguda na traqueia, brônquios, bronquíolos Infecções secundárias Infecção em pulmões (Pneumonia) Pneumonia enzoótica dos suínos - Patogenia • Contato direto (secreções): suíno portador sintomático ou assintomático (FI) • Aerossóis (crise de tosse seca não-produtiva) • Fômites: Não são meios de transmissão tão eficazes • Agente sobrevive pouco tempo fora do hospedeiro ( 12 hrs) • Fêmea: amamentação • número de anticorpos • Susceptibilidade: Todas idades > Suínos de crescimento e terminação Pneumonia enzoótica dos suínos -Transmissão • tosse seca e crônica; • corrimento nasal mucoso; • animais com pouco desenvolvimento; • pelos arrepiados e sem brilho; • desuniformidade de peso entre leitões da mesma idade • Febre, prostração e redução do apetite Pneumonia enzoótica dos suínos –Sinais clínicos • aspectos macroscópicos e microscópicos das lesões • Hiperplasia linfoide associado à inflamação • Lesões pneumônicas atelectásicas crânio-ventral do pulmão • Hepatização pulmonar: Consolidação Pneumonia enzoótica dos suínos –Achados de necropsia • Doença multifatorial • Síndrome da Nefropatia e Dermatite Porcina (SNDP); • Tremor Congênito Suíno (TCS); • Síndrome Definhante Multissistêmica de Suínos Desmamados (SMDS ou SMD) • Endêmica suinocultura tecnificada • Falta inquéritos epidemiológicos • Mortalidade: 3 a 10%- 35% • Doença de maior impacto atual na suinocultura • Circovirus suíno tipo 2 (PCV-2) pertencente à família Circoviridae • Etiologia pouco esclarecida- Concomitante com outros agentes • Associada a síndrome respiratória e reprodutiva porcina (PRRSV) • Circovírus suíno tipo 2 (PCV-2) • Pasteurella multocida • Baixa morbidade e alta mortalidade • FASE DE CRESCIMENTO (63 a 114 dias) • Sinais: anorexia, depressão e placas eritematosas na pele, edema de membros • Rins aumentados de volume, pálidos e com petéquias no córtex • Lesões microscópicas: vasculite necrotizante e glomerulonefrite • Etiologia • Deficiência de mielina SNC e SNP • Associação ao vírus Circovirus • Mioclonia congênita: Tremores de cabeça e membros • Crescimento • Achados: retardo na deposição de mielina no cordão espinhal • Etiologia • Pode estar associada com outros vírus • Maior ocorrência • A SDM é diagnosticada em rebanhos de diferentes padrões sanitários e de diferentes tipos de produção • Epidemiologia • Atinge predominantemente leitões entre 5 e 12 semanas de idade • Desmame e estresse • Cerca de 50%: morte em 8 dias, demais evoluem para o definhamento extremo • Morbidade: entre 70 e 80%; • Mortalidade: entre 4 e 30%; • Transmissão • Horizontal: oronasal • Excretado: 13 dias após a infecção • Vírus: instalações, equipamentos, fômites e pessoas e animais • Fezes no ambiente: principal meio de transmissão • Sinais clínicos • emagrecimento rápido e progressivo • apatia, anorexia, dispneia, palidez, icterícia de pele e mucosas, sinais de pneumonia, diarreia Lesões Pneumonia intersticial Causada por PRRSV • É uma enfermidade infecciosa septicêmica que provoca inflamação serofibrinosa em serosas • Pleurite • Pericardite • Artrite • Meningite • Prejuízo econômico • elevado número de refugos • Morbidade alta • Mortalidade baixa • Haemophylus parasuis > família Pasteurellaceae • Bactéria Gram-negativa • Trato respiratório do suíno • Microbiota natural • corneto nasal, tonsila, traqueia e pulmão • Geralmente bactéria não causa a doença clínica • Endêmica em granjas • Haemophylus parasuis • Baixa transmissão pelo ar ou vertical • 2 a 4 meses; 5 a 8°semana leitões • porcas portadoras > transmissão ao nascer • Queda ac colostrais + estresse: Sinais e mortalidade • Rebanho baixa imunidade: mortalidade maternidade e creche • Haemophylus parasuis > família Pasteurellaceae • Sorotipos: 1, 4, 5,12: + comuns Brasil sorotiposvirulência 1,5,10,12,13,14++: morte 2,4,15+: polisserosite de moderada a grave 8+/_ : polisserosite leve 3,6,7,9,11-: sem sinais Contato ou aerossóis Bactéria tropismo : Cavidade nasal, tonsilas, pulmões IMUNIDADE Portador Quadro clínico - Dor, edema de articulações • Apatia • Febre • Tosse • Anorexia • Inapetência • Respiração laboriosa • Laminite (claudicação) • Sinais nervosos • Movimentos de pedalagem e incoordenação • Miosite • Aborto • Macroscópicas: inflamação de membranas, presença de fibrina, pneumonia, petéquias em fígado, rins e meninges • Microscópicas: exsudato fibrinopurulento, infiltrado de neutrófilos e macrófagos em serosas, pneumonia intersticial e presença de agentes secundários. • É uma enfermidade infecciosa que causa lesões graves em pulmão e pleura • Forma hiperaguda • Forma aguda • Forma crônica • Prejuízo econômico • Mortalidade alta: Forma aguda • redução da produção • aumento do índice de conversão • custos associados à terapêutica e profilaxia • Animais terminação ( 70 a 100 dias) • Actinobacillus pleuropneumoniae • Cocobacilo Gram-negativo • Anaeróbio facultativo • Citoxinas: Tóxicas para macrófagos pulmonares e hemolíticas • Sensível • Cozimento • hipoclorido de sódio • Peróxido de hidrogênio • Permanganato de potássio • Clorhexidina • Aldeídos • Reagrupamento de suínos fase crescimento-terminação • Produção de terminados a partir de várias origens • Sistema contínuo de produção: sem vazio • Superlotação • Ventilação insuficiente • Infecções por outros agentes • FI: suínos portadores • MT: Aerossóise contato direto, fômites, alimentos • VE: secreções oro-nasais • PE: oral e nasal • Forma superaguda: morte sem sinais • Sangramento • Forma aguda: • Anorexia, prostração, febre, dispneia, tosse profunda, fluxo sanguinolento nasobucal • Decúbito esternal e posição de cão sentado • Pele avermelhada- cianose • vômitos • Forma crônica: • Falhas no desenvolvimento • Acessos esporádicos de tosse • Condenação de carcaças- Aderência de pleura e pericárdio • Cavidade torácica • Pulmão (lobos diafragmático e cardíaco) • Pleura adjacente • Consolidação pulmonar- aspecto hemorrágico, espessa camada de fibrina • Exsudação fibrinosa a fibrino-sanguinolenta em pleura e pericárdio • Cavidade torácica • Abatedouros: Nódulos pulmonares encapsulados, abscessos pulmonares, pleurite, pericardite • Pleuropneumonia exsudativa fibrino-hemorrágica • Células mononucleares • Trombose em vasos • Necrose coagulativa • Pasteurella multocida: oMicrobiota do Trato respiratório superior: não pulmão oCoco bacilo Gram-negativo oCultivada em meios com enriquecimento com sangue ou soro o18 a 24 horas 37°C Pasteurelose suína- Introdução • Pasteurella multocida: o Infecção associada à Pneumonia enzoótica? o Surtos o Inoculação durante experimentos: indução de lesões sem outro cofator infeccioso oPneumonia e pleurite (pleurisia e aderência) o 1/5 dos casos de pneumonia o 43 milhões anuais- Brasil Pasteurelose suína- Introdução • Patogenia: Não elucidado • Coinfecção com Mycoplasma • Colonização do pulmão: Interferência na capacidade fagocitária de macrófagos • Vírus influenza suíno: • Destruição do aparelho mucociciliar respiratório: P. multocida secundária Pasteurelose suína- Patogenia • Definição: inflamação e ou disfunção da mucosa de revestimento nasal, e é caracterizada por alguns dos sintomas nasais: obstrução nasal, rinorreia anterior e posterior, espirros, prurido nasal. • Caracterizada pela atrofia das conchas nasais, desvio de septo e deformação nasal • Grande impacto econômico • Baixa mortalidade e evidência de sinais • Enzoótica em algumas regiões • Geralmente animais de 3 a 8 semanas Rinite atrófica- Introdução • Doença multifatorial • Agente primário: • Pasteurella multocida- Cultivo em ágar sangue • Bordetella bronchiseptica Rinite atrófica- agente • Rinite atrófica não-progressiva o Toxina termolábil: Bordetella bronchiseptica oAtrofia leve a moderada dos cornetos- Menos grave o Sem alterações em focinho oRegressões das lesões • Rinite atrófica progressiva oPasteurella multocida isolada ou associada à Bordetella bronchiseptica Rinite atrófica • Lesão primária ( Fator irritante) • Produção de toxina • Dermonecrotoxina > matriz óssea • Absorção de cornetos Rinite atrófica- Patogenia • Leitões infectados na primeira semana: Lesões severas e disseminadas • Animais na granja: ratos, gatos, coelhos • Aerossois • Transmissão durante amamentação: Poucas chances de recuperação Rinite atrófica- Transmissão • Desvio e encurtamento de focinho • placas escuras nos ângulos internos dos olhos devido a obstrução do canal lacrimal • corrimento nasal mucoso Rinite atrófica- Sinais Braquignatismo Rinite atrófica- Sinais Corrimento nasal • Histórico • Microbiológico • Sorológico • Necropsia • Apreciação de cornetos • Coleta de Amígdalas (P. multocida) Rinite atrófica- Diagnóstico • Diagnóstico oApreciação visual dos cornetos Rinite atrófica- Diagnóstico • Diagnóstico oApreciação visual dos cornetos • Método eficiente para avaliar o grau de atrofia e classificar a prevalência Rinite atrófica- Diagnóstico • Diagnóstico o IRA no plantel Rinite atrófica- Diagnóstico • IRA no plantel Rinite atrófica- Diagnóstico o Falha no fornecimento de colostro aos leitões oNível de poeira oDisposição das instalações o Tipos de galpões, o excesso dos gases amônia o ventilação inadequada o excesso de moscas Rinite atrófica- Fatores predisponentes • Diagnóstico ( Doenças Virais) • Anamnese e História Clínica; • Sinais Clínicos • Necropsia: 5 animais (com as mesmas características) • Imuno-histoquímica • Elisa • PCR • Diagnóstico ( Doenças bacterianas ) • Anamnese e História Clínica; • Sinais Clínicos; • Exames Complementares: • Patologia clínica: verifica-se leucopenia, hipoglicemia, trombocitopenia, aumento de fibrina • Isolamento bacteriano • Influenza suína • Vacinação • Leitões 21 dias: • Uma dose e reforço em 21 dias ou • Um única dose ao desmame • Matrizes • 1 dose • Circovirose • A partir de 21 dias • Dose única: Administrar uma única dose de 2 mL pela via intramuscular. • Duas doses consecutivas: Administrar duas doses de 1 mL cada pela via intramuscular, com intervalo de 14 dias entre as aplicações. • Pneumonia enzoótica • Vacinação • Leitões: Vacinar aos 7 dias de idade e revacinar 21 dias após • Matrizes : vacinar com 2 doses aos 70 e 90 dias de gestação • Cachaços: Revacinação semestral • Doença de Glasser • Vacinação de matrizes • 90 dias de gestação: Parto> pico máximo de anticorpos transferidos • Vacinação de leitões: Desmame • Vacinação de leitoas de reposição • Pleuropneumonia • Leitões: 30 e 50 dias • Matrizes: nulíparas: 70 a 90 dias de gestação • Multíparas: 90 dias • Pasteurelose • Leitões: a partir de 20 dias reforço 30 dias após • Matrizes: • As fêmeas devem ser vacinadas 30 (trinta) dias antes do parto. • Rinite atrófica • A imunização dos leitões é conseguida pela imunização das matrizes durante a gestação e a transmissão dos anticorpos pelo colostro. • Controle • Evitar mistura de lotes; • Adequar lotação; • Melhorar a qualidade do ar; • Separar animais doentes; • Uso de divisórias baia-fechada; • Sistema de limpeza e desinfecção todos-dentro/todos-fora; • Não existe um tratamento efetivo contra os vírus • Adotadas mudanças no manejo, com base na correção de fatores de risco. • Redução de qualquer possível fonte de estresses • Limitando o contato entre animais • Adoção de uma boa higiene • Fornecimento de uma dieta adequada. • Doenças bacterianas • Antibióticos • penicilinas (ampicilina), cefalosporinas, quinolonas, gentamicina • sulfa/trimetoprim juntamente a um anti-inflamatório não-esteroidal • Pasteurelose • Amoxicilina o Intramuscular: 1 mL para cada 20 Kg de peso vivo o 3 a 5 dias oPeríodo de carência 18 dias Obrigada