Quênia e Marcos compraram um pacote da CVC para Cancun, com 10 dias de estadia. Embarcaram em Belo Horizonte, com conexão em São, Paulo, e de lá diretamente para a Cidade do México. Chegando, por motivo que até hoje não conhecem, foram barrados, juntos com outros turistas pela alfandega. Permaneceram no aeroporto por 1 dia e meio, a princípio presos pela polícia internacional, e depois foram colocados no avião de volta para o Brasil. Nesse tempo, a família do casal ficou sem notícias aqui no Brasil. Desesperados entraram em contato com a CVC, que afirmou que eles haviam chegado no hotel, mas isso não foi confirmado pelo gerente. O casal, revoltado com a situação, te procurou assim que chegou ao Brasil, e disse que ao procurar a CVC para suspenderem o contrato e não pagar o restante, já que a estadia não aconteceu, a empresa se recusou. Justificou que a culpa não foi dela, e que ele teria que arcar com tudo. Inconformados, Quênia e Marcos ajuizaram uma ação indenizatória e pleitearam de dano material a quantia de R$21.000,00, valor equivalente à estadia em Cancun, o voo da Cidade do México para Cancun (ida e volta), e os passeios que fariam; pediu dano moral por não terem sido amparados em nenhum momento pela CVC, que nem mesmo sabiam onde estavam, trazendo uma afirmação falsa à família, no valor de R$10.000,00; e a multa do contrato de R$3.000,00. A CVC contestou no mesmo sentido do alegado anteriormente, de que a culpa não era dela, portanto, teriam que arcar com tudo. A decisão do juiz da 6ª cível da comarca de Belo Horizonte foi: R$21.000,00 de dano material, R$2.000,00 de dano moral, e julgou improcedente o pedido referente à multa contratual.