A avaliação dos níveis de proteínas plasmáticas, pode fornecer informações sobre a condição geral do animal, e em especial, sobre a função hepática...
A avaliação dos níveis de proteínas plasmáticas, pode fornecer informações sobre a condição geral do animal, e em especial, sobre a função hepática, já que a maioria delas é sintetizada no fígado a partir dos aminoácidos obtidos da dieta. Uma redução nos níveis de proteínas plasmáticas pode indicar quatro tipos de problemas: dieta deficiente; problema na absorção dos aminoácidos; síntese deficiente; ou perda proteica. Existem muitos tipos de proteínas presentes no plasma, porém as duas mais abundantes são a albumina e as globulinas. A albumina é sintetizada no fígado, sendo a proteína plasmática mais abundante e a principal responsável pela pressão oncótica do plasma. Ela também é importante no transporte de diferentes substâncias pelo sangue, como ácidos graxos livres, ácidos biliares, bilirrubina, cálcio, hormônios e medicamentos. As globulinas são um grupo heterogêneo de proteínas de diferentes tamanhos. Existem centenas de tipos de globulinas presentes no plasma, incluindo: as imunoglobulinas (anticorpos, como IgG, IgM e IgA); as proteínas do sistema complemento; os fatores de coagulação; algumas enzimas; e outras proteínas transportadoras. Exceto pelas imunoglobulinas (que são produzidas nos tecidos linfoides), a maioria das globulinas é produzida pelo fígado. As globulinas são classificadas em: alfa-globulinas (1 e 2), beta-globulinas e gama-globulinas, de acordo com a sua migração durante a eletroforese.
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