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Conforme estudamos nesta unidade e igualmente nas anteriores, pudemos observar a influência do direito constitucional cada vez mais presente no cód...

Conforme estudamos nesta unidade e igualmente nas anteriores, pudemos observar a influência do direito constitucional cada vez mais presente no código civil e nas relações privadas, chegando ao ponto de se elaborar toda uma doutrina denominada de “NOVO DIREITO CIVIL CONSTITUCIONAL”. Diante de tal constatação, o Direito Civil continua sendo um ramo do Direito Privado? Esta Dicotomia entre Público x Privado ainda é verificada no Direito Brasileiro? O Direito Civil é doutrinariamente citado como ramo do direito privado. Esta afirmação ainda é verdadeira. Contudo, conceitos como a própria definição de “Direito Civil”, diferenciação entre “público e privado”, bem como linhas históricas ligadas à origem do direito brasileiro, são fundamentais à compreensão da questão. O direito civil constitucional vem como uma tendência de constitucionalização do direito privado, utilizando os princípios constitucionais para nortear as relações privadas e orientar as relações entre o Estado e os particulares, de modo a conciliar os valores e preceitos consagrados na Constituição Federal com as regras que regem as relações interpessoais. Em que pese alguns doutrinadores empregarem relevância à diferenciação Direito Privado e Direito Público, vale destacar que o Direito é “Uno”, “Geral” e somente é segmentado para fins didáticos ou com intuito de ser melhor compreendido. Esta nova visão mais publicista é fruto da aplicação horizontal dos direitos fundamentais e de dispositivos presentes na CF/88 (Como devido processo legal, ampla defesa, boa fé, publicidade, etc). Vamos praticar Considere que um condômino foi excluído do prédio em que morava, sendo acusado de comportamento antissocial, nos termos do artigo 1.337 do Código Civil, sem chance de apresentar uma defesa ou esclarecimento sobre os fatos que lhe foram imputados. Responda de maneira fundamentada como princípios de direito público e normas constitucionais poderiam ser utilizadas em defesa do condômino expulso. Não se esqueça de compartilhar sua atividade no fórum da

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Com base nos princípios de direito público e normas constitucionais, é possível defender o condômino expulso do prédio em que morava. O artigo 1.337 do Código Civil, que prevê a exclusão do condômino antissocial, deve ser interpretado à luz dos princípios constitucionais, como o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório. Assim, é possível argumentar que a exclusão do condômino sem a oportunidade de apresentar sua defesa viola o princípio do devido processo legal, que garante a todos o direito a um processo justo e equitativo. Além disso, a ampla defesa e o contraditório são garantias fundamentais previstas na Constituição Federal, que devem ser respeitadas em todas as esferas do direito. Outro princípio constitucional que pode ser utilizado em defesa do condômino expulso é o da dignidade da pessoa humana. A exclusão do prédio em que morava pode afetar gravemente sua vida e sua integridade física e psicológica, o que viola o princípio da dignidade da pessoa humana, um dos pilares do Estado Democrático de Direito. Portanto, é possível utilizar os princípios de direito público e normas constitucionais para defender o condômino expulso, garantindo-lhe o direito ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório, bem como à proteção de sua dignidade como pessoa humana.

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