De acordo com a legislação brasileira, a construção de um aeroporto para pequenas aeronaves, principalmente agrícolas, e alguns voos esporádicos de passageiros, pode ser dispensada da elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), desde que não seja considerada uma atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente. Essa avaliação deve ser feita caso a caso, levando em consideração as características do empreendimento e do local onde será construído. No entanto, mesmo em casos em que a apresentação do EIA/RIMA não é obrigatória, a construção de um aeroporto pode causar impactos ambientais negativos, tais como: 1. Alteração da paisagem natural e da biodiversidade local, com a remoção de vegetação e a ocupação do solo; 2. Emissão de poluentes atmosféricos e sonoros, que podem afetar a qualidade do ar e o bem-estar da população local; 3. Aumento do tráfego de veículos e pessoas na região, o que pode gerar impactos no trânsito e na segurança viária. Portanto, mesmo que a construção do aeroporto em questão não exija a elaboração de um EIA/RIMA, é importante que sejam adotadas medidas mitigadoras e compensatórias para minimizar os impactos ambientais negativos que possam ser gerados.
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