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208 CONCEITO ROSACRUZ DO COSMOS terceiro aspecto do Tríplice Espírito no ser humano. Por isso outra classe de Seres, que estava além da necessidade...

208 CONCEITO ROSACRUZ DO COSMOS terceiro aspecto do Tríplice Espírito no ser humano. Por isso outra classe de Seres, que estava além da necessidade de se desenvolver numa evolução tal como a nossa – e que também agiu voluntária e livremente, como a dos Senhores da Chama e a dos Querubins – veio ajudar o ser humano durante a quinta Revolução do Período Lunar. São chamados “Serafins”, e despertaram o germe do terceiro aspecto do Espírito – o Espírito Humano. Na sexta Revolução do Período Lunar reapareceram os Querubins, os quais cooperaram com os Senhores da Individualidade para vincular o recém-adquirido germe do Espírito Humano ao Espírito de Vida. Na sétima Revolução do Período Lunar os Senhores da Chama voltaram a ajudar o ser humano, cooperando com os Senhores da Individualidade para vincular o Espírito Humano ao Espírito Divino. Dessa forma o Ego separado – o Tríplice Espírito – veio à existência. Antes do princípio do Período de Saturno, os Espíritos Virginais, atualmente seres humanos, estavam no Mundo dos Espíritos Virginais. Eram “Todo-Conscientes” como Deus, em Quem (não de Quem), se diferenciavam. Contudo não eram autoconscientes. A aquisição dessa faculdade é, em parte, o objetivo da evolução, que submerge os Espíritos Virginais num oceano de matéria de crescente densidade, o que os priva por fim da consciência do Todo. Dessa maneira, no Período de Saturno os Espíritos Virginais foram submersos no Mundo do Espírito Divino e encerrados em tênue envoltura da substância desse Mundo, no qual penetraram parcialmente por meio da ajuda dos Senhores da Chama. No Período Solar os Espíritos Virginais foram submersos no Mundo do Espírito de Vida, ainda mais denso, ficando assim mais cegos para a consciência do Todo, envolvidos, como estavam, por um segundo véu da A OBRA DA EVOLUÇÃO 209 substância desse Mundo. E nesse segundo véu penetraram parcialmente ainda com a ajuda dos Querubins. O sentimento de Unidade com o Todo também não foi perdido porque o Mundo do Espírito de Vida é um mundo universal, interpenetrando e sendo comum a todos os Astros de um Sistema Solar. No Período Lunar, porém, os Espíritos Virginais aprofundando-se mais em matéria ainda mais densa, entraram na Região do Pensamento Abstrato, onde se lhes agregou o mais opaco dos seus véus, o Espírito Humano. Daí em diante o Espírito Virginal perdeu a consciência do Todo. Não mais podendo descerrar seus véus para observar as coisas exteriores e perceber os outros, viu-se forçado a dirigir sua consciência para o centro, ali encontrando a si próprio como Ego, separado e à parte de todos dos outros. E assim o Espírito Virginal viu-se encerrado num tríplice véu, sendo o véu externo, o Espírito Humano, o que efetivamente o cegou a unidade da Vida, convertendo-o em um Ego e mantendo a ilusão de separatividade adquirida durante a Involução. A Evolução dissolverá gradualmente essa ilusão, trazendo de volta a consciência do todo, enriquecida pela consciência de si mesmo. Vemos, pois, que ao terminar o Período Lunar o ser humano possuía um Tríplice Corpo em vários estágios de desenvolvimento e, também, o germe do Tríplice Espírito. Tinha os Corpos: Denso, Vital e de Desejos, e os Espíritos: Divino, de Vida e Humano. Tudo o que faltava era um elo que os unisse. Já foi dito que o ser humano atravessou o estado mineral no Período de Saturno, e o do vegetal no Período Solar. Sua peregrinação através das condições do Período Lunar corresponde à fase de existência animal, pelas mesmas razões aplicáveis aos dois símiles anteriores. Portanto nesse Período ele tinha os Corpos: Denso, Vital e de Desejos, como os têm os nossos animais atuais, e sua consciência era uma consciência pictórica interna, análoga à dos animais inferiores de hoje. Era semelhante a uma consciência de umano, dada a sua incapacidade de conservar a parte que habitava no elevado grau de vibração sustentada pelos demais seres dali. Quando essa parte alcançou certo grau de inércia, a força centrífuga do Globo em rotação arrojou-a ao espaço em rodopios, onde começou a circular em torno do brilhante e incandescente núcleo central. A causa espiritual da expulsão dessa cristalização é que os mais elevados seres de tal Globo requerem, para sua evolução, as extremamente rápidas vibrações do fogo. A condensação, ainda que necessária à evolução de outros e menos avançados seres que necessitam de um grau mais baixo de intensidade vibratória, tolhe esses elevados seres. Por isso, quando parte de qualquer A OBRA DA EVOLUÇÃO 211 Globo se consolida pela atuação de um grupo de seres em detrimento de outros, essa parte é expelida à distância exatamente necessária para que circule em torno da massa central como um satélite. As vibrações caloríficas que alcançam esse satélite têm exatamente o grau e a intensidade convenientes às necessidades peculiares dos seres que estão evoluindo nele. É claro que a lei de gravitação explica perfeitamente esse fenômeno sob o ponto de vista físico. Contudo, sempre existe uma causa mais profunda, que proporciona uma explicação mais completa. É o que podemos descobrir quando consideramos as coisas sob o aspecto espiritual. Assim como ação física não é mais do que a manifestação visível de um pensamento invisível que a precede, do mesmo modo a expulsão de um Planeta de um Sol central não é mais do que o efeito visível e inevitável de condições espirituais invisíveis. O menor Planeta que foi arrojado no Período Lunar condensou-se com relativa rapidez e formou o campo de nossa evolução até o fim desse Período. Era como uma lua girando em torno do seu Planeta-pai, da mesma forma que a Lua gira em torno da Terra, porém não mostrava fases como a nossa Lua. Girava de tal maneira que uma metade estava sempre iluminada e a outra sempre obscura, como sucede com Vênus. Um de seus polos apontava diretamente para o imenso Globo ígneo, tal como um dos polos de Vênus aponta diretamente para o Sol. Nesse satélite do Período Lunar havia correntes que circulavam em torno do mesmo como as correntes dos Espíritos-Grupo circulam em torno da Terra. Os seres Lunares seguiam essas correntes instintivamente, do lado luminoso para o lado obscuro dessa antiga Lua. Em certas épocas do ano, quando se encontravam no lado luminoso, realizava-se uma espécie de propagação. Temos resíduos atávicos dessas viagens lunares de propagação nas migrações das aves, que até hoje seguem as correntes dos Espíritos-Grupo em torno da Terra em certas estações do ano, com propósitos idênticos. Mesmo as viagens de lua de mel dos seres humanos demonstram que o próprio ser humano não 212 CONCEITO ROSACRUZ DO COSMOS se libertou totalmente daquele impulso migratório relacionado com o acasalamento. Os seres lunares naquele último estágio eram também capazes de emitir sons ou gritos. Eram sons cósmicos e não expressões individuais de alegria ou de dor, porque nesta época o indivíduo ainda não existia. O desenvolvimento da individualidade veio depois – no Período Terrestre. Ao final do Período Lunar houve de novo um intervalo de repouso, a Noite Cósmica. As partes divididas foram dissolvidas e submergidas no Caos geral que precedeu a reorganização do Globo para o Período Terrestre. Os Senhores da Sabedoria, então evoluíram tanto que se tornaram capazes de encarregar-se da evolução, já que era a Hierarquia criadora mais elevada. Foram encarregados especialmente do Espírito Divino no ser humano, durante o Período Terrestre. Os Senhores da Individualidade estavam, também, suficientemente desenvolvidos para poderem agir sobre o espírito no ser humano e por isso encarregaram-se do Espírito de Vida. Outra Hierarquia Criadora cuidou especialmente dos três germes dos Corpos: Denso, Vital e de Desejos, conforme evoluíam. Foram eles que, sob a direção de ordens mais elevadas, fizeram o principal trabalho nesses Corpos, empregando a vida que está evoluindo como uma espécie de instrumento. Essa Hierar

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