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Fermenta e desintegra-se, mas de todo esse Caos brota a nova planta, que se eleva para o ar e para a luz do Sol. Assim também, ao fim de um Período...

Fermenta e desintegra-se, mas de todo esse Caos brota a nova planta, que se eleva para o ar e para a luz do Sol. Assim também, ao fim de um Período, tudo se resume num conglomerado Caos aparentemente impossível de ser ordenado. Contudo, no devido tempo, formam-se os Globos de um novo Período, que se convertem em Mundos habitáveis pelo ser humano. Depois a vida que está evoluindo transfere-se dos cinco Globos escuros, nos quais atravessa a Noite Cósmica, para começar as atividades em um novo dia criador, em ambiente modificado, preparado e exteriorizado durante as atividades na Noite Cósmica. Assim como as forças produzidas pela fermentação da fruta estimulam a semente e fertilizam a terra em que ela cresce, assim também os Senhores da Chama estimularam o germe do Espírito Divino, especialmente durante a Noite Cósmica entre os Períodos de Saturno e Solar, continuando suas atividades até a metade da primeira Revolução do Período Solar. Recapitulação Antes de iniciar-se a atividade em qualquer Período, é feita uma recapitulação de tudo o que antes foi feito. Devido à espiral do caminho evolutivo, esta atividade processa-se, cada vez, em um grau superior daquele estado de progresso que se recapitula. Esta necessidade tornar-se-á evidente ao descrevermos o trabalho dessa recapitulação. A primeira Revolução de qualquer período é uma recapitulação do trabalho efetuado sobre o Corpo Denso no Período de Saturno. Entre os Rosacruzes é denominada “Revolução de Saturno”. O segundo Período é o Período Solar e, portanto, a segunda Revolução de qualquer período subsequente ao Período Solar deve ser a “Revolução Solar”. O terceiro Período é o Período Lunar, por isso a terceira Revolução de qualquer Período seguinte deve ser uma recapitulação da obra efetuada no Período Lunar, chamando-se, pois, “Revolução Lunar”. A atividade própria do Período só começa quando termina o trabalho de recapitulação das respectivas Revoluções. Por exemplo, no atual Período Terrestre, já se efetuaram três Revoluções e meia. Isto significa que na primeira, ou Revolução de Saturno do Período Terrestre, repetiu-se o trabalho efetuado no Período de Saturno, porém em grau superior. Na segunda, ou Revolução Solar, repassou-se a obra executada no Período Solar. Na terceira, ou Revolução Lunar, repetiu-se o trabalho efetuado no Período Lunar, e unicamente na quarta – a Revolução atual – começou o verdadeiro trabalho do Período Terrestre. No último dos sete Períodos – o Período de Vulcano – somente a última Revolução será dedicada à obra real desse Período. Nas seis Revoluções anteriores será recapitulado o trabalho efetuado nos seis Períodos precedentes. Além disso, (e isto ajudará a memória do Estudante de modo especial) a Revolução de Saturno em qualquer Período se refere sempre ao desenvolvimento de alguma nova parte do Corpo Denso, por ter esse começado seu desenvolvimento numa primeira Revolução. Também qualquer sétima Revolução, ou Revolução de Vulcano, desenvolve especialmente alguma atividade relacionada com o Espírito Divino, porque o seu desenvolvimento iniciou-se numa sétima Revolução. De igual modo veremos que há uma relação entre as diferentes Revoluções e todos os veículos humanos. O Período Solar As condições durante o Período Solar diferiam radicalmente das do Período de Saturno. Em lugar dos “Globos-Calor” do último, os Globos do Período Solar eram esferas luminosas, brilhantes, de consistência análoga à dos gases. Estas grandes esferas gasosas continham tudo que havia sido desenvolvido no Período de Saturno e, analogamente, as Hierarquias Criadoras permaneciam em sua atmosfera. Em vez da qualidade refletora, semelhante ao eco, do Período de Saturno, esses Globos tinham, até certo ponto, a qualidade de absorver e trabalhar sobre qualquer imagem ou som que se projetasse sobre suas superfícies. Pode-se dizer que eles eram coisas “captáveis”. A Terra sente, embora não o pareça, e o materialista poderá zombar de semelhante ideia, mas o ocultista sabe que a Terra sente tudo o que está em cima e dentro dela. Esse Globo luminoso era muito mais sensitivo que a Terra, porque não estava limitado e sujeitado por condições materiais tão duras e tão densas como as da nossa habitação atual. A vida, naturalmente, era diferente, porque formas tais como as que conhecemos não podiam existir ali. A vida, porém, pode expressar-se em formas gasosas ígneas tão bem, ou ainda melhor, do que em formas compostas por matéria química dura, tais como são, presentemente, os Corpos Densos do mineral, vegetal, animal e ser humano. Quando a vida que está evoluindo apareceu no Globo A na Primeira ou Revolução de Saturno do Período Solar, estava, ainda, a cargo dos Senhores da Chama, que em meados da última Revolução do Período de Saturno tinham despertado no ser humano o germe do Espírito Divino. Eles tinham dado anteriormente o germe do Corpo Denso e na primeira metade da Revolução de Saturno do Período Solar se incumbiram de fazer, nele, alguns melhoramentos. No Período Solar iniciou-se a formação do Corpo Vital, implícitas todas as possibilidades para assimilação, crescimento, propagação, glândulas, etc. Os Senhores da Chama incorporaram no germe do Corpo Denso, unicamente, a capacidade de desenvolver os órgãos dos sentidos. No tempo que estamos considerando foi necessário alterar o germe de maneira a permitir sua interpenetração por um Corpo Vital e, também, a capacidade de desenvolver glândulas e o tubo digestivo. Esta alteração efetuou-se graças à ação conjunta dos Senhores da Chama, que deram o germe original, e dos Senhores da Sabedoria, que tomaram a seu cargo a evolução material no Período Solar. Os Senhores da Sabedoria, menos evoluídos que os Senhores da Chama, trabalharam para completar sua própria evolução. Por isso receberam ajuda de uma ordem de exaltados Seres que, como os Senhores da Chama, agiram voluntária e livremente. Na linguagem esotérica são chamados “Querubins”. Estes exaltados Seres, porém, não começaram sua atividade enquanto não foi necessário despertar o germe do segundo princípio espiritual do ser humano em formação, já que os Senhores da Sabedoria eram capazes de executar o trabalho relacionado com o Corpo Vital, que tinha de ser agregado à constituição do ser humano no Período Solar, mas não podiam despertar o segundo princípio espiritual. Quando os Senhores da Chama e os Senhores da Sabedoria reconstruíram, conjuntamente, o Corpo Denso germinal na Revolução de Saturno do Período Solar, os Senhores da Sabedoria, na segunda Revolução, iniciaram o trabalho correspondente ao Período Solar: irradiaram de seus próprios Corpos o germe do Corpo Vital, tornando-se capaz de interpenetrar o Corpo Denso e dando-lhe a capacidade de ulterior crescimento, propagação e excitamento do centro dos sentidos do Corpo Denso para que esse se movimentasse. Em suma, proporcionaram ao Corpo Vital, em germe, todas as faculdades que estão agora se desenvolvendo a fim de convertê-lo num perfeito e maleável instrumento para o uso do espírito. Esse trabalho ocupou as segunda, terceira, quarta e quinta Revoluções do Período Solar. Na sexta Revolução os Querubins entraram em ação e despertaram no ser humano o germe do segundo aspecto do Tríplice Espírito – o Espírito de Vida. Na sétima e última Revolução o recém-despertado germe do Espírito de Vida foi ligado ao Espírito Divino germinal, processo que se completou depois. Recordemos que no Período de Saturno nossa consciência era semelhante à condição de transe. Por meio das atividades desenvolvidas no Período Solar, esta foi modificada até converter-se em consciência análoga à do sono sem sonhos. A evolução no Período Solar agregou à constituição do que está evoluindo ser humano embrionário, o imediatamente superior e o imediatamente inferior dos seus veículos atuais. Ao fim do Período de Saturno o ser humano possuía, em germe, um Corpo Denso e um Espírito Divino. Ao terminar o Período Solar possuía, em germe, o Corpo Denso, o Corpo Vital, o Espírito Divino e o Espírito de Vida, isto é, um

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