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agandas veiculadas na internet, inclusive quando atribui a autoria a terceiro, ou a candidato, partido ou coligação, sujeita o responsável à multa ...

agandas veiculadas na internet, inclusive quando atribui a autoria a terceiro, ou a candidato, partido ou coligação, sujeita o responsável à multa de R$ 5.000,00 a R$ 30.000,00. A contratação de grupo de pessoas com a finalidade de enviar mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação, configura crime punível com detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). As pessoas contratadas com essa finalidade também estarão sujeitas à pena de detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, com alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Outras espécies de propaganda permitidas: a) inscrever, na fachada de suas sedes e dependências, o nome que os designe pela forma que melhor lhes satisfaça; b) instalar e garantir o funcionamento das oito horas às vinte e duas horas, a partir de 16 de agosto até a véspera da eleição, alto-falantes, amplificadores de voz; c) a comercialização de material de divulgação institucional, desde que não contenha nome e número de candidato, bem como cargo em disputa. Outras proibições durante a propaganda: I - a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor; II - a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral; III - propaganda eleitoral mediante outdoors, inclusive eletrônicos, sujeitando-se a empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos à imediata retirada da propaganda irregular e ao pagamento de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 15.000,00 (quinze mil reais). (BRASIL, 1997). Sistema eletrônico de votação e totalização dos votos: Tanto a votação quanto a totalização dos votos serão realizadas por meio eletrônico, utilizando-se o sistema manual apenas em casos excepcionais, como o não funcionamento da urna eletrônica. Desde o primeiro Código Eleitoral, de 1932, já havia a previsão de informatização do sistema eleitoral, o qual determinava que o TSE deveria regular a adoção de máquinas de votar. Porém, somente na década de 1990, a urna eletrônica tornou-se uma realidade. Em 1994, o TSE realizou pela primeira vez o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais daquele ano, com recursos computacionais da própria Justiça Eleitoral. E em 1996, os votos de mais de 32 milhões de brasileiros, um terço do eleitorado da época, foram coletados e totalizados por meio das mais de 70 mil urnas eletrônicas produzidas para aquelas eleições. Participaram 57 cidades com mais de 200 mil eleitores, entre elas, 26 capitais. Atualmente, todo o processo de votação e totalização é informatizado. A votação eletrônica se concretiza a partir da indicação do número do candidato ou na legenda partidária. Após a indicação do número desejado, deve aparecer na tela da urna eletrônica o nome do candidato, a sua fotografia, o nome do partido e o cargo em disputa. Na eleição proporcional serão computados para a legenda os votos em que não seja possível a identificação do candidato, desde que o número identificador do partido seja digitado de forma correta. As regras referentes ao processo de votação eletrônica estão previstas na Lei Eleitoral, que assim dispõe: Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por sistema eletrônico, podendo o Tribunal Superior Eleitoral autorizar, em caráter excepcional, a aplicação das regras fixadas nos arts. 83 a 89. § 1º A votação eletrônica será feita no número do candidato ou da legenda partidária, devendo o nome e fotografia do candidato e o nome do partido ou a legenda partidária aparecer no painel da urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo disputado no masculino ou feminino, conforme o caso. § 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão computados para a legenda partidária os votos em que não seja possível a identificação do candidato, desde que o número identificador do partido seja digitado de forma correta. § 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor os painéis na seguinte ordem: I - para as eleições de que trata o inciso I do parágrafo único do art. 1º, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Senador, Governador e Vice-Governador de Estado ou do Distrito Federal, Presidente e Vice-Presidente da República; II - para as eleições de que trata o inciso II do parágrafo único do art. 1º, Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito. § 4o A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor. § 5o Caberá à Justiça Eleitoral definir a chave de segurança e a identificação da urna eletrônica de que trata o § 4o. § 6o Ao final da eleição, a urna eletrônica procederá à assinatura digital do arquivo de votos, com aplicação do registro de horário e do arquivo do boletim de urna, de maneira a impedir a substituição de votos e a alteração dos registros dos termos de início e término da votação. § 7o O Tribunal Superior Eleitoral colocará à disposição dos eleitores urnas eletrônicas destinadas a treinamento. § 8o O Tribunal Superior Eleitoral colocará à disposição dos eleitores urnas eletrônicas destinadas a treinamento. (BRASIL, 1997). No processo de votação eletrônica, somente podem votar na seção eleitoral aqueles que estiverem registrados no respectivo caderno de votação. Diplomação: A diplomação é o ato final do processo eleitoral. Possui natureza declaratória e é condição para que o candidato possa tomar posse no cargo para o qual foi eleito e exercer o mandato. Conforme Velloso e Agra (2009, p. 239), “é o ato mediante o qual a Justiça Eleitoral habilita os candidatos eleitos e seus suplentes a exercer seus respectivos mandatos, através de ato solene, em que se reconhece o resultado das eleições e possibilita ao eleito assumir o seu cargo com a posse”. Nas eleições para os cargos do Poder Executivo são diplomados os titulares e respectivos vices. Na eleição para o Senado Federal será diplomado o senador eleito e seus dois suplentes. Por fim, na eleição realizada pelo sistema proporcional – vereador, deputado estadual, deputado distrital e deputado federal – são diplomados os candidatos eleitos até o número de vagas na respectiva casa legislativa e os suplentes mais votados. A diplomação é o ato privativo da Justiça Eleitoral, cabendo à Junta Eleitoral diplomar os eleitos para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, ao TRE na eleição estadual e federal e ao TSE na eleição presidencial. De acordo com o Código Eleitoral, suplente é o candidato a cargo eletivo pelo sistema proporcional que não obteve voto suficiente para ocupar uma das vagas em disputa. Representações e ações eleitorais: No curso do processo eleitoral diversos ilícitos ou irregularidades podem ser praticadas de modo a interferir indevidamente na vontade popular que se manifesta pelo exercício do direito de sufrágio. Visando a coibir a prática de atos ilícitos, bem como punir os responsáveis e beneficiários, a legislação eleitoral estabeleceu diversos instrumentos processuais – representações e ações eleitorais -, os quais serão objeto de estudo no presente capítulo. Antes, porém, é necessário reafirmarmos a diferença conceitual entre o processo eleitoral em sua acepção mais ampla, que envolve as

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Desenhista Centro Universitário Adventista de São PauloCentro Universitário Adventista de São Paulo

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