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Respostas
O crime previsto na Lei de Inelegibilidades, LC 64/90, assegura aos candidatos, partidos políticos, coligações e ao Ministério Público o direito de apresentar impugnação ao registro de candidatura fundada na ausência de condição de elegibilidade ou incidência de causa de inelegibilidade (artigo 3º). No entanto, a arguição de inelegibilidade ou impugnação apresentada por influência do poder econômico, abuso do poder de autoridade ou de forma temerária ou má-fé caracteriza crime, conforme o artigo 25 da mesma lei. Este crime visa proteger a lisura e autenticidade do processo de registro de candidatura. Trata-se de um crime próprio, com sujeitos ativos limitados aos indicados no artigo 3º da LC 64/90, e o sujeito passivo do delito do artigo 25 é o candidato impugnado e o estado. Este crime é formal, consumando-se apenas com a arguição da inelegibilidade, mesmo que esta não seja aceita. Além disso, é considerado crime comissivo e doloso, de menor potencial ofensivo, já que a pena máxima prevista não ultrapassa os dois anos, não incidindo causa de inelegibilidade.
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