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3.3 Crime previsto na lei de inelegibilidades A LC 64/90 assegura aos candidatos, partidos políticos, coligações e ao Ministério Público o direito ...

3.3 Crime previsto na lei de inelegibilidades A LC 64/90 assegura aos candidatos, partidos políticos, coligações e ao Ministério Público o direito de apresentar impugnação ao registro de candidatura fundada na ausência de condição de elegibilidade ou incidência de causa de inelegibilidade (artigo 3º). Todavia, a arguição de inelegibilidade ou impugnação apresentada por influência do poder econômico, abuso do poder de autoridade ou de forma temerária ou má-fé caracteriza crime: Art. 25. Constitui crime eleitoral a arguição de inelegibilidade, ou a impugnação de registro de candidato feito por interferência do poder econômico, desvio ou abuso do poder de autoridade, deduzida de forma temerária ou de manifesta má-fé: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa de 20 (vinte) a 50 (cinquenta) vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional - BTN e, no caso de sua extinção, de título público que o substitua. (BRASIL, 1990, grifo nosso). O objetivo é proteger a lisura e autenticidade do processo de registro de candidatura. Trata-se de crime próprio, porquanto somente aqueles indicados no artigo 3º da LC 64/90 podem ser sujeitos ativos. Sujeito passivo do delito do artigo 25, da LC 64/90 é o candidato impugnado e o estado. É considerado crime formal, já que consuma apenas com a arguição da inelegibilidade, mesmo essa não sendo aceita. É também crime comissivo e doloso e de menor potencial ofensivo, já que a pena máxima prevista não ultrapassa os dois anos, não incidindo causa de inelegibilidade.

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O crime previsto na Lei de Inelegibilidades, LC 64/90, assegura aos candidatos, partidos políticos, coligações e ao Ministério Público o direito de apresentar impugnação ao registro de candidatura fundada na ausência de condição de elegibilidade ou incidência de causa de inelegibilidade (artigo 3º). No entanto, a arguição de inelegibilidade ou impugnação apresentada por influência do poder econômico, abuso do poder de autoridade ou de forma temerária ou má-fé caracteriza crime, conforme o artigo 25 da mesma lei. Este crime visa proteger a lisura e autenticidade do processo de registro de candidatura. Trata-se de um crime próprio, com sujeitos ativos limitados aos indicados no artigo 3º da LC 64/90, e o sujeito passivo do delito do artigo 25 é o candidato impugnado e o estado. Este crime é formal, consumando-se apenas com a arguição da inelegibilidade, mesmo que esta não seja aceita. Além disso, é considerado crime comissivo e doloso, de menor potencial ofensivo, já que a pena máxima prevista não ultrapassa os dois anos, não incidindo causa de inelegibilidade.

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