Para responder a essa questão, precisamos analisar como a execução penal foi estruturada após a promulgação da Lei de Execução Penal (Lei n. 7.210/84) no Brasil. A Lei de Execução Penal estabeleceu que a execução penal é uma função que envolve tanto o Judiciário quanto o Executivo. O Judiciário tem um papel fundamental na supervisão e na decisão sobre a execução das penas, enquanto o Executivo é responsável pela administração do sistema prisional e pela execução das penas. Vamos analisar as alternativas: a) A execução penal foi totalmente transferida para órgãos administrativos, retirando-se do âmbito do Judiciário. - Incorreta, pois o Judiciário ainda tem um papel importante. b) A execução penal passou a ser uma responsabilidade exclusiva do Poder Judiciário, sem qualquer intervenção do Executivo. - Incorreta, pois o Executivo continua a ter um papel na administração. c) A execução penal é agora gerida conjuntamente pelo Legislativo e pelo Judiciário, excluindo-se o papel do Executivo. - Incorreta, pois o Executivo ainda está envolvido. d) A execução penal tornou-se uma função jurisdicional, com o Judiciário assumindo a liderança, mas mantendo alguns elementos administrativos. - Correta, pois reflete a realidade de que o Judiciário lidera, mas o Executivo ainda tem funções administrativas. e) A execução penal continuou sendo uma função do Executivo, mas com supervisão ocasional do Judiciário. - Incorreta, pois o Judiciário tem um papel mais ativo. Portanto, a alternativa correta é: d) A execução penal tornou-se uma função jurisdicional, com o Judiciário assumindo a liderança, mas mantendo alguns elementos administrativos.