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As teorias críticas do currículo surgiram como uma forma de questionar a neutralidade e a objetividade do currículo escolar, que muitas vezes reproduz as desigualdades sociais e culturais existentes na sociedade. Dentre as principais teorias críticas do currículo, podemos destacar: 1. Teoria crítica da reprodução: essa teoria, desenvolvida por Bowles e Gintis, argumenta que o currículo escolar é estruturado de forma a reproduzir as relações de poder e as desigualdades sociais existentes na sociedade. Segundo os autores, a escola prepara os alunos para se tornarem trabalhadores dóceis e conformados, que aceitam as condições impostas pelo sistema capitalista. 2. Teoria crítica do conhecimento: essa teoria, desenvolvida por Michael Apple, argumenta que o conhecimento escolar não é neutro, mas sim construído socialmente e influenciado por interesses políticos e econômicos. Segundo o autor, o currículo escolar deve ser pensado de forma a promover a emancipação dos alunos, permitindo que eles compreendam as relações de poder existentes na sociedade e se tornem agentes de transformação social. Outros autores importantes que contribuíram para as teorias críticas do currículo são Paulo Freire, que desenvolveu a pedagogia do oprimido, e Henry Giroux, que defende a importância da educação crítica e da formação de cidadãos engajados politicamente.
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