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O Rio Grande do Sul foi o primeiro Estado brasileiro a contar com um Serviço de Cuidados Paliativos. Em 1983, o Hospital das Clínicas da Universida...

O Rio Grande do Sul foi o primeiro Estado brasileiro a contar com um Serviço de Cuidados Paliativos. Em 1983, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, anexou um Serviço de Cuidados Paliativos ao seu “Serviço de Dor”, coordenado pela Dra. Miriam Martelete. Três anos depois, teve início o Serviço de Dor e Cuidados Paliativos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Ainda na década de 80 surgiram em Florianópolis (1989) e no Rio de Janeiro (1989) unidades de Cuidados Paliativos. Em 2006, surge o forte elemento catalisador, com a criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), através do Decreto-Lei N.º 101/200642, onde os cuidados paliativos são integrados, sendo nesta altura que estes cuidados avançam de forma mais visível no nosso país. Também, em 2006, a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, elabora 3 importantes documentos de recomendações: “Formação de Enfermeiros em Cuidados Paliativos”, “Organização de Serviços em Cuidados Paliativos” e “Critérios de Qualidade para Unidades de Cuidados Paliativos”. Os cuidados paliativos de qualidade se baseiam em quatro pilares: a boa comunicação, o controle adequado dos sintomas, ações para alívio do sofrimento e apoio à família no processo de morte e posteriormente durante o luto. Seus princípios são: promover o alívio da dor e de outros sintomas. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural. Não acelerar nem adiar a morte. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente. É importante destacar que muitos são os empecilhos encontrados pelos países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil, para a implantação de cuidados paliativos. Vale ressaltar: ausência de uma política nacional de alivio da dor; deficiência na educação dos profissionais de saúde; ausência de uma política governamental adequada; limitação no fornecimento de drogas necessárias para o alivio da dor; carência de recursos para pesquisa e desenvolvimento em cuidados paliativos. Existe uma lacuna na formação dos profissionais de saúde, uma falta de incentivo às instituições hospitalares e políticas públicas voltadas para o enfrentamento de problemas decorrentes de doença incurável. A conscientização da população brasileira sobre os Cuidados Paliativos é essencial para que o sistema de saúde brasileiro mude sua abordagem aos pacientes portadores de doenças que ameaçam a continuidade de suas vidas. Cuidados Paliativos são uma necessidade de saúde pública. São uma necessidade humanitária, pois, como dizia Saunders: “O sofrimento humano só é intolerável quando ninguém cuida”.

Essa pergunta também está no material:

PRIMEIRA AVALIAÇÃO- Cuidados Paliativos
4 pág.

Cuidados Paliativos Faculdades Integradas da Vitória de Santo AntãoFaculdades Integradas da Vitória de Santo Antão

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