a) Na análise de um projeto geotécnico, são estudados diversos parâmetros técnicos que condicionam a escolha do tipo de fundação a ser utilizada. Dentre eles, podemos citar: 1. Características do solo: tipo de solo, resistência, permeabilidade, compressibilidade, entre outros; 2. Carga a ser suportada pela fundação: peso da estrutura, carga permanente, carga variável, entre outros; 3. Nível do lençol freático: profundidade do lençol freático em relação ao terreno; 4. Restrições ambientais: presença de edificações tombadas, áreas de preservação ambiental, entre outros; 5. Restrições de projeto: espaço disponível para a fundação, interferências com outras estruturas, entre outros. b) Com base na figura 01 - Locação dos Pilares e na figura 02 - Boletim de Sondagem, é possível observar que o solo é composto por camadas de argila e areia, com níveis de resistência variados. Para os pilares P1 e P2, sugere-se a utilização de fundações profundas, como estacas ou tubulões, devido à presença de camadas de solo com baixa resistência próximas à superfície. Além disso, a presença de edificações tombadas na vizinhança pode limitar a utilização de fundações rasas, como sapatas, que poderiam causar danos às estruturas próximas. c) Utilizando a figura 02 - Boletim de Sondagem, é possível determinar a cota (profundidade) das bases das fundações. Para os pilares P1 e P2, sugere-se que as fundações sejam executadas em profundidades superiores a 10 metros, devido à presença de camadas de solo com baixa resistência próximas à superfície. Além disso, é importante considerar a carga a ser suportada pela fundação e a resistência do solo em profundidades maiores. As observações que levaram a adotar essa escolha foram a presença de camadas de solo com baixa resistência próximas à superfície e a necessidade de suportar a carga da estrutura de forma segura e estável.