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Em 30 de abril de 2020, Débora ajuizou reclamação trabalhista em face da sociedade empresária Lotéria Alfa Ltda. A ação foi distribuída ao juízo da...

Em 30 de abril de 2020, Débora ajuizou reclamação trabalhista em face da sociedade empresária Lotéria Alfa Ltda. A ação foi distribuída ao juízo da 90a Vara do Trabalho de Teresina/PI, recebendo o número 0050000-80.2020.5.22.0090. Débora afirma que trabalhou no compreendido entre 13 de janeiro de 2010 a 25 de abril de 2020, quando foi dispensada sem justa causa, recebendo, por último, o salário de R$1.250,00 (mil e duzentos reais) mensais, conforme anotado na CTPS. Débora afirma que, além de processar os jogos feitos pelos clientes, também realizava atividade bancária referente a saques feitos pelos clientes de até R$100,00 (cem reais) e o pagamento de contas de serviços públicos, como água, luz, gás e telefone, bem como boletos bancários de até R$300,00 (trezentos reais). Na Reclamação Trabalhista, Débora requer vantagens previstas na norma coletiva dos bancários, durante todo o período do contrato de trabalho, além da reintegração ao emprego, horas extras e vale-transporte pelo período em que trabalhou em home office. Foram juntados os contracheques, cópia da CTPS, comprovante de residencia, acordo coletivo assinado pela sociedade empresária Lotéria Alfa Ltda. e a norma coletiva dos bancários de 2010 a 2020. Com base nos prazos prescricionais aplicavéis ao processo do trabalho, indique se na Contestação trabalhista, a empresa Lotéria Alfa Ltda. poderá alegar algum período prescricional como prejudicial de mérito. Para a resposta, indique os fundamentos legais cabíveis.

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Sim, a empresa Lotéria Alfa Ltda. poderá alegar a prescrição de algumas parcelas pleiteadas por Débora na Reclamação Trabalhista. De acordo com a legislação trabalhista, as ações trabalhistas possuem prazos prescricionais para que o trabalhador possa pleitear seus direitos na Justiça do Trabalho. No caso em questão, considerando que Débora ajuizou a ação em 30 de abril de 2020, os prazos prescricionais aplicáveis são: - Prescrição bienal: refere-se às parcelas que têm prazo de dois anos para serem pleiteadas na Justiça do Trabalho, contados a partir do término do contrato de trabalho. No caso de Débora, ela afirma que trabalhou na empresa de 13 de janeiro de 2010 a 25 de abril de 2020, ou seja, mais de dois anos antes do ajuizamento da ação. Portanto, a empresa poderá alegar a prescrição bienal para as parcelas anteriores a 30 de abril de 2018. - Prescrição quinquenal: refere-se às parcelas que têm prazo de cinco anos para serem pleiteadas na Justiça do Trabalho, contados a partir do vencimento de cada obrigação. No caso de Débora, as parcelas que têm prazo prescricional de cinco anos são as horas extras e o vale-transporte. A empresa poderá alegar a prescrição quinquenal para as parcelas anteriores a 30 de abril de 2015. Os fundamentos legais para a prescrição bienal estão previstos no artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição Federal e no artigo 11 da CLT. Já os fundamentos legais para a prescrição quinquenal estão previstos no artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição Federal e no artigo 7º, § 2º, da Lei nº 13.467/2017 (Reforma Trabalhista).

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