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ELISVÂNIA e ARGEMIRO, casados pelo regime da comunhão universal de bens em 13/08/2000, estão separados de fato desde 05/09/2020. ELISVÂNIA quer reg...

ELISVÂNIA e ARGEMIRO, casados pelo regime da comunhão universal de bens em 13/08/2000, estão separados de fato desde 05/09/2020. ELISVÂNIA quer regularizar a situação por meio de divórcio, mas ARGEMIRO não aceita. Proponha a medida cabível para atender aos interesses da requerente. A cônjuge virago o informou que o casal tem um filho de 05 anos de idade chamado HENRIQUE, e que gostaria de retornar a utilizar seu nome de solteira: ELISVÂNIA SILVA. Considere que ARGEMIRO adquiriu em 1998 apartamento no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), uma casa em 2002 no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). ELISVÂNIA, no ano de 2005 adquiriu um veículo no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e desde 2003 passou a receber uma pensão mensal no valor de 01 salário mínimo deixada por seu falecido pai que era militar. O casal encontra-se separado de fato desde janeiro de 2023, e em março deste ano, ARGEMIRO adquiriu uma pequena sala comercial avaliada em R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) na capital manauara. Atente que ELISVÂNIA é hipossuficiente, pois encontra-se desempregada e em razão disso não pode arcar com os custos da demanda sem prejuízo de sua subsistência e de seu filho. ELISVÂNIA reside com o filho menor na cidade de Porto Alegre/RS e ARGEMIRO na cidade de Manaus/AM. As questões atinentes ao menor estão sendo discutidas em ação própria.

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A medida cabível para atender aos interesses da requerente ELISVÂNIA é a propositura de uma ação de divórcio litigioso, com pedido de partilha de bens e alimentos. Como ARGEMIRO não aceita o divórcio, será necessário que ELISVÂNIA comprove a separação de fato por mais de 2 anos, conforme previsto no artigo 1.580, inciso II, do Código Civil. No que se refere à partilha de bens, como o casal é casado pelo regime da comunhão universal de bens, todos os bens adquiridos durante o casamento serão divididos igualmente entre eles. Dessa forma, ELISVÂNIA terá direito a metade do valor do apartamento, da casa e da sala comercial, bem como do veículo adquirido por ela. Quanto à pensão deixada pelo pai de ELISVÂNIA, ela não entra na partilha de bens, pois é um bem particular dela. No que se refere aos alimentos, ELISVÂNIA poderá requerer a fixação de alimentos provisórios para ela e para o filho menor, tendo em vista que ela se encontra em situação de hipossuficiência e não pode arcar com os custos da demanda sem prejuízo de sua subsistência e de seu filho. Por fim, ELISVÂNIA poderá requerer a retomada do uso de seu nome de solteira, conforme previsto no artigo 1.571, inciso III, do Código Civil.

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