Os movimentos sociais e históricos tiveram grande influência na formação e desenvolvimento da terapia ocupacional. O Movimento de Artes e Ofícios, por exemplo, surgiu no final do século XIX e defendia a valorização do trabalho manual e artesanal como forma de reabilitação de pessoas com deficiência ou doenças mentais. Esse movimento influenciou a terapia ocupacional ao destacar a importância da ocupação e do trabalho na recuperação e reintegração social dos pacientes. Já a Reforma Psiquiátrica, que teve início na década de 1970, propôs uma nova forma de tratamento para pessoas com transtornos mentais, baseada na humanização do atendimento e na desinstitucionalização. Essa reforma influenciou a terapia ocupacional ao enfatizar a importância da autonomia e da participação social dos pacientes, além de estimular a criação de serviços de saúde mental comunitários e a inclusão social dos pacientes. Esses movimentos moldaram os princípios e práticas da terapia ocupacional ao destacar a importância da ocupação e do trabalho na reabilitação e reintegração social dos pacientes, além de enfatizar a importância da autonomia e da participação social dos mesmos. A terapia ocupacional passou a ser vista como uma forma de intervenção que visa a promoção da saúde e do bem-estar dos pacientes, por meio da ocupação significativa e da participação ativa na sociedade.
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