De acordo com o artigo 109, inciso V, do Código Penal Brasileiro, o prazo prescricional para a pena máxima em abstrato de dois anos é de quatro anos. No caso em questão, o crime foi praticado em 30/09/2016 e a sentença condenatória foi publicada em 31/10/2019, ou seja, transcorreram mais de três anos entre a data do crime e a publicação da sentença. No entanto, é importante observar que, de acordo com o artigo 116, inciso I, do Código Penal, o prazo prescricional é interrompido com o recebimento da denúncia ou queixa. No caso em questão, a denúncia foi recebida em 30/04/2018, dentro do prazo prescricional de quatro anos, o que interrompeu a prescrição. Além disso, é importante destacar que, de acordo com o artigo 117, inciso IV, do Código Penal, o prazo prescricional é suspenso durante o tempo em que o acusado esteve preso. No caso em questão, não há informações sobre a prisão de Daniel, portanto, não é possível afirmar se houve suspensão do prazo prescricional. Dessa forma, considerando que a denúncia foi recebida dentro do prazo prescricional e não houve informações sobre a suspensão do prazo prescricional, pode-se concluir que não houve prescrição no caso em questão.
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