Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Matemática

Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura. 

Mas como não sofrer com esse aspecto tão importante do dia-a-dia? Antes de mais nada, é preciso ter em mente que não há certo ou errado, porém elementos que melhor se adaptam a cada situação didática. Observar, aplicar provas, solicitar redações e anotar o desempenho dos alunos durante um seminário são apenas alguns dos jeitos de avaliar. E todos podem ser usados em sala de aula, conforme a intenção do trabalho. Os especialistas, aliás, dizem que o ideal é mesclá-los, adaptando-os não apenas aos objetivos do educador mas também às necessidades de cada turma. 

A avaliação deve orientar a aprendizagem. Disponível em: < https://novaescola.org.br/conteudo/356/a-avaliacao-deve-orientar-a-aprendizagem>. Acesso em 15 jul. 2019

A avaliação pode ser usada como mero instrumento para fornecer dados, para rotular os alunos ou ser concebida de forma contextalizada articulando ações de ensinar, aprender e avaliar.

Portanto, em relação ao uso da avaliação a serviço da aprendizagem, é correto o que se afirma em:

Escolha uma opção:

Existe várias formas de se avaliar, nesse sentido, o professor pode usar instrumentos avaliativos convencionais, mas pode também adotar, de acordo com sua análise pessoal, modelos próprios de avaliação. Muitas vezes até como um movimento de transgressão do sistemática tradicional.

Antes de avaliar, é responsabilidade do professor listar os conteúdos realmente importantes, comunicar-los aos alunos. Outra estratégia para melhorar o resultado das avaliações e diminuir a ansiedade dos alunos é criar um calendário no inicio do ano/semestre/bimestre com todas as datas das avaliações para que não seja necessário citar as datas de prova durante as aulas.

Avaliar deve ser um ato afetivo, mas bem orientado. Afeto não significa falta de regras e abandono de padrões. Por se tratar de um momento em que sentimentos como medo, insegurança e ansiedade podem aparecer, o professor deve evitar recorrer a diferentes instrumentos avaliativos. Ser avaliado por um instrumento desconhecido potencializa sentimentos aversivos em relação a avaliação.

Saber o nível atual de desempenho do aluno, que pode ser conhecido através de avaliações diagnósticas, é uma estratégia que norteará o processo de ensino aprendizagem. Mas, professores experientes que já conhecem bem seus alunos podem abrir mão dessa etapa para otimizar o tempo em sala de aula.

No processo de avaliação da aprendizagem deve-se determinar primeiro o foco, e ele está no aluno. Nessa esfera individual, o bom aluno torna-se ponto de partida para nortear o planejamento das aulas, atividades e avaliações.