O Paradigma de Serviços foi um modelo de atendimento às pessoas com deficiência que predominou no Brasil até a década de 1990. Esse modelo se caracterizava pela oferta de serviços especializados em instituições segregadas, como escolas e hospitais psiquiátricos, que visavam atender exclusivamente as pessoas com deficiência. As principais características do Paradigma de Serviços eram a segregação, a medicalização e a patologização das pessoas com deficiência. Isso significa que as pessoas com deficiência eram vistas como doentes e incapazes, e que a solução para seus problemas estava na oferta de serviços especializados e na exclusão social. As formas de atuação do Paradigma de Serviços incluíam a criação de escolas e instituições especializadas, que ofereciam atendimento exclusivo para pessoas com deficiência. Essas instituições eram geralmente isoladas da sociedade e ofereciam um atendimento padronizado e pouco adaptado às necessidades individuais dos alunos. Esse modelo foi criticado por diversos movimentos sociais e educacionais, que apontavam para a necessidade de uma educação inclusiva e de uma sociedade mais justa e igualitária. A partir da década de 1990, o Paradigma de Serviços começou a ser substituído pelo Paradigma da Inclusão, que busca a inclusão social e educacional das pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida em sociedade.
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