As redes neurais MLP (Multilayer Perceptron) são um tipo de rede neural artificial que consiste em várias camadas de neurônios interconectados. Cada camada é composta por um conjunto de neurônios que recebem entradas, processam essas informações e geram saídas para a próxima camada. A primeira camada é chamada de camada de entrada, a última camada é chamada de camada de saída e as camadas intermediárias são chamadas de camadas ocultas. As funções de ativação mais comuns utilizadas em redes neurais MLP são a função sigmoide, a função tangente hiperbólica e a função ReLU (Rectified Linear Unit). Essas funções são responsáveis por introduzir não-linearidade na rede, permitindo que ela possa aprender relações complexas entre as entradas e as saídas. O papel das funções de ativação no processo de propagação do sinal na rede é transformar a soma ponderada das entradas em uma saída não-linear. Essa saída é então propagada para a próxima camada, onde é novamente ponderada e transformada pela função de ativação. Esse processo é repetido até que a saída final seja gerada na camada de saída. As redes neurais MLP são treinadas por meio de um processo de ajuste dos pesos sinápticos, que são os parâmetros que determinam a força das conexões entre os neurônios. O algoritmo de treinamento mais comum é o backpropagation, que utiliza o gradiente descendente para minimizar o erro entre as saídas da rede e as saídas desejadas. O gradiente descendente é um método iterativo que ajusta os pesos sinápticos na direção oposta ao gradiente da função de erro. Algumas das limitações do algoritmo de backpropagation incluem a possibilidade de convergir para mínimos locais, a sensibilidade a valores iniciais dos pesos sinápticos e a possibilidade de overfitting. Para contornar essas limitações, existem diversas variações do algoritmo de backpropagation, como o método de momentum, o método de regularização e o método de otimização por segundo momento (Adam).
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