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Ao carcinoma da VB em mais de 70% dos casos. Alguns estudos sugerem uma correspondência entre o tamanho do cálculo e o risco de desenvolver neoplas...

Ao carcinoma da VB em mais de 70% dos casos. Alguns estudos sugerem uma correspondência entre o tamanho do cálculo e o risco de desenvolver neoplasia, sendo os cálculos > 2,5cm os de maior risco. Outras afecções associadas, são: ◦Fistula colecistoenterica; ◦Vesícula calcificada - incidência de neoplasia de 12,5 a 60%; ◦Adenoma polipóide - é considerada lesão pré-neoplásica; ◦Retocolite ulcerativa idiopática - aumenta o risco de colangiocarcinoma ◦Colecistite xantogranulomatosa; Diagnóstico ◦ Habitualmente o câncer inicial é assintomático ◦ O avançado é incurável; ◦ O câncer curável é descoberto incidentalmente durante o tratamento operatório da litíase biliar associada. ◦ A queixa mais comum é dor no quadrante superior direito, semelhante a cólica biliar, porém com caráter mais persistente. ◦ Pode-se apresentar com icterícia obstrutiva e, em certas ocasiões, ou colangite devido ao comprometimento secundário do ducto comum. ◦ O USG pode evidenciar litíase biliar, massa tumoral e, nos estágios iniciais, defeito do tipo polipóide no interior da vesícula biliar (VB). ◦ Na TC o achado típico ao estudo por colangiografia é uma longa estenose do ducto hepático comum. ◦ A laparoscopia é opção em casos avançados, quando o tumor ultrapassa a serosa da VB. Tratamento ◦ Intervenção cirúrgica depende do estadiamento, o derrame biliar está associado ao pior prognóstico; ◦ Quando ocorre invasão além da muscular, está associado a metástases e deve ser tratado com colecistectomia estendida e linfadenectomia do ducto cístico, pericoledociana, porta, celíaca direita e pancreaticoduodenal posterior. ◦ A quimioterapia antineoplásica, bem como a irradiação da zona tumoral, são procedimentos complementares de resultado precário, mas pode provocar a diminuição do tumor com sua irradiação intra-operatória, em doses altas, embora esse procedimento não melhore o prognóstico. ◦ O prognóstico geralmente é sombrio nos casos de doença sintomática (sobrevida em um ano de 22%) ◦ Nos casos em que o diagnóstico foi feito no pós-operatorio de colecistectomia e o tumor estava confinado a camada muscular. Nestes pacientes observamos sobrevida em cinco anos de até 100%. Câncer Gástrico ◦ Neoplasia comum no mundo com incidência anual de 870.000 novos casos e representa a segunda causa de morte por câncer. ◦ A incidência varia muito de uma área geográfica para outra, taxas mais altas são encontradas no Japão, China, América do Sul, Rússia e Portugal e as menores nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido. ◦ Os fatores ambientais (hábitos alimentares) são importantes na gênese desse tumor. ◦ Se localizam mais comumente na região antro pilórica, seguindo-se a localização ao longo da curvatura menor, corpo, região da cárdia e fundo gástrico, e, por fim, na curvatura maior do estômago. ◦ Cerca de 95% dos tumores gástricos são adenocarcinomas. Os outros 5% são formados por linfomas (O estômago é o sítio extranodal mais freqüente de linfoma não-Hodgkin), sarcomas (Leiomiossarcoma, linfossarcoma, lipossarcoma, linfoma de Hodgkin) e tumores carcinóides. Fatores de Risco CA Gástrico ◦ Etiologia multipla pela interação de fatores bacteriano, ambiental e nutricional em hospedeiro geneticamente suscetível. Os principais fatores são: ◦ Infecção gástrica pelo Helicobacter pylori (H. pylori) relaciona-se a um aumento do risco; ◦ Sexo masculino (2x mais nos homens) e idade (torno dos 65 anos); ◦ Gastrite crônica atrófica (redução da secreção de ácido e proliferação bacteriana com aumento da produção de nitritos; ◦ Úlcera gástrica por uma produção reduzida de ácido; ◦ Fatores nutricionais - dieta rica em sal, peixes crus, baixo consumo de frutas e vit. A e C; ◦ Fatores ocupacionais - exposição à mineração de carvão, processamento do níquel, borracha e madeira; ◦ Tabagismo; Baixo nível socioeconômico. Diagnóstico A maioria é diagnosticada em estágio avançado, baseia-se nos aspectos: Diagnóstico Diferencial - não confundir com: ◦úlcera gástrica, tumores benignos do estômago, esofagite, gastrite aguda, atrofica, ou crônica, gastrenterite bacteriana e viral. Clínicos: Perda de peso 61,6%, dor abdominal 51,6%, náusea 34,5%, anorexia. Endoscópicos: associada a biopsia Radiológicos: RX (só em estagio avançado); TC (tórax, abdominal e pelve) p/ avaliar a extensão e envolvimento de linfonodos (metástase). Tratamento ◦ A ressecção cirúrgica é a terapia padrão com intenção curativa (pode ser pode ser total ou sub-total); ◦ Quimioterapia e a radioterapia como terapias adjuvantes a cirurgia em tumores irressecáveis; ◦ A linfonodectomia que envolve os linfonodos perigástricos e os que se encontram em torno da artéria celíaca e ramos; ◦ Para melhorar a taxa de sobrevida terapias adjuvantes são realizadas (quimioterapia, a radioterapia e a quimioradioterapia); ◦ Em casos de tumores inoperáveis tem sido utilizada terapia neoadjuvante para tornar os tumores ressecáveis. Esta terapia também e útil em casos avançados de lesões operáveis. COMPLICAÇÕES: ◦ Mortalidade nos 30 dias após a cirurgia apresenta taxa entre 1 e 2 %. ◦ Também pode ocorrer deiscência na anastomose, sangramento, colecistite, pancreatite, infecção pulmonar, e tromboembolismo, deficiência de vitamina B-12, esofagite de refluxo e osteoporose. Câncer do Intestino Grosso ◦O CA colorretal (CCR) é a quarta neoplasia maligna mais incidente no Brasil; ◦Abrange o cólon e o reto; ◦Tratável na maioria dos casos, curável, quando detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos; ◦ Inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. ◦Cerca de 75% dos casos descoberto por alteração do hábito intestinal e emagrecimento; 62,5% dor abdominal , 37,5% hematoquezia (sinal de HDB) e anemia. Fatores de Risco ◦Dieta - rica em carnes vermelhas e carnes processadas comidas preparadas a temperaturas muito altas (frituras, grelhados ou assados); ◦ Tabagismo; ◦Consumo excessivo de álcool; ◦ Idade - mais comum após os 50 anos; ◦Histórico pessoal de pólipos. ◦Histórico pessoal de doença inflamatória intestinal (colite ulcerativa e doença de Crohn, síndrome do intestino irritável); ◦Obesidade; ◦Sedentarismo. Diagnóstico ◦ O objetivo é a identificação das manifestações clínicas da lesão, tais como alteração do hábito intestinal, sangramento ou dor. Em geral se realiza testes: ◦ Pesquisa de sangue oculto nas fezes (pode reduzir a mortalidade 18 a 33%, deve ser anual, a partir dos 50 anos para a população em geral); ◦ Exame proctológico completo (inspeção estática, inspeção dinâmica, toque, anuscopia e retossigmoidoscopia rígida). Cerca de 60% se localizam nos 20cm terminais (sigmóide distal e reto) - 80% dos casos são passíveis de serem tocados. ◦ Endoscopia flexivel (obrigatória para a prevenção do câncer colorretal exames seguros, rápidos, eficientes e causam pouco desconforto ao paciente) ◦ Enema opaco (requisitado em situações em que a colonoscopia não está disponível ou é contra-indicada, com a desvantagem de ser menos efetivo que esta para a detecção de pequenas lesões ou mesmo do câncer) Tratamento ◦É tratável e frequentemente curável. ◦Ressecção é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos abdominais; ◦Radioterapia

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Principais tipo de tumores 1 oncologia pptx
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