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A quantidade de alimento fornecido aos animais é determinada de acordo com a variação do peso e o número de indivíduos no viveiro. Animais mais jov...

A quantidade de alimento fornecido aos animais é determinada de acordo com a variação do peso e o número de indivíduos no viveiro. Animais mais jovens apresentam metabolismo acelerado e requerem mais energia e proteína, do que os adultos. O manejo alimentar é importante para melhorar a conversão alimentar, isto é, a quantidade de ração oferecida que é transformada em peso. A conservação da ração vai depender de alguns aspectos: Data de fabricação e Estocar em local limpo, ventilado, livre de umidade e ao abrigo da luz Evitar o contato direto com o chão e paredes Deixar espaço de 20 centímetros entre as pilhas para permitir ventilação Manter o local livre de roedores e insetos. ENFERMIDADES E BIOSSEGURANÇA Doenças em peixes Principais doenças causadas em peixes são por parasitas, bactérias e fungos. Os parasitas, ectoparasitas, que ocorrem em sua superfície externa, ou por endoparasitas, que ocorrem em seus órgãos internos, deixam os peixes suscetíveis a infecções secundárias. Os sinais clínicos das enfermidades são similares. No geral peixes doentes diminuem a ingestão de alimento, apresentam natação errática, hipersecreção de muco, dentre outros. Doenças causadas por protozoários Icthyophthirius multifi lis Este protozoário infecta as brânquias, também entre as camadas da pele, formando pontos brancos causando, popularmente conhecida como “ictio”. Tricodina Atacam toda superfície do corpo, brânquias, fossas nasais e córneas dos peixes. Em condição de excesso de matéria orgânica, associado à superpopulação de peixes geralmente ocorre as infestações. Quilodonelose Causa descamação e feridas. Pode comprometer a respiração através de lesões graves nas brânquias. Parasitas monogenéticos As doenças provocadas pelos parasitas monogenéticos estão entre as mais importantes para a piscicultura, resultando em elevadas taxas de mortalidade. Lerneose Sua ocorrência é mais comum em ambientes quentes e de água parada. O parasita mede cerca de um centímetro e pode ser diagnosticado a olho nu ou com auxílio de uma lupa de mão. Branquiúrus Várias espécies do grupo dos branquiúrus parasitam peixes, sendo popularmente conhecidos como “piolhos de peixes”. Bactérias em peixes Bactérias são microrganismos que encontram-se vivendo em equilíbrio com os animais, todavia qualquer desequilíbrio, provoca estresse nos peixes, afetando o sistema imunológico e tornando-os muito susceptíveis às enfermidades bacterianas. A bactéria Flavobacterium columnare atua em elevadas temperaturas e grande concentração de minerais em suspensão na coluna d’água (silte e argila) devido a enxurradas em período chuvoso, provoca a doença da “coluna”. As bactérias Aeromonas causadoras da Septicemia são abundantes em águas contendo muita matéria orgânica e baixas concentrações de oxigênio dissolvido. São responsáveis por elevadas taxas de mortalidade. A Estreptococose, ou seja, a infecção por Streptococcus é considerada a doença de maior impacto econômico na tilapicultura mundial. No Brasil, a doença apresenta distribuição em todos os polos de produção, principalmente durante os meses mais quentes do ano. Atualmente ocorre o processo de vacinação contra a Estreptococose quando a tilápia encontra-se em estágio de alevinão, em torno de 30g. Fungos em peixes Saprolegniose A Saprolegniose é a micose mais comum em peixes de água doce. Apesar de seu crescimento ocorrer com frequência em temperaturas mais amenas, entre 18ºC e 26ºC, pode manifestar-se em qualquer temperatura. A infestação por esse fungo está relacionada à manejos inadequados. Doenças em camarões As enfermidades são causadas por patógenos transmissíveis (vírus, fungos, bactérias e protozoários), enquanto que as não infecciosas são resultantes e agentes abióticos (efeitos nutricionais, genéticos, ambientais e físicos). Um desequilíbrio no ambiente de cultivo, deixam os camarões em uma condição de estresse, alterando o estado imunológico. Nestas circunstâncias, a população cultivada pode sofrer um ataque de patógenos. Fatores ambientais podem desencadear um processo infeccioso nos camarões marinhos, tais como: Temperatura e pH extremos Baixas concentrações de oxigênio dissolvido Mudanças bruscas de salinidade Presença de substâncias tóxicas no cultivo. Águas contaminadas, pós-larvas infectadas e blooms de dinoflagelados e/ou cianofíceas, perturbam a saúde dos camarões. As enfermidades na carcinicultura são classificadas em três níveis, baseado no perigo para a indústria de beneficiamento e produção: C – 3: patógenos que causam um impacto mínimo na produção, podendo gerar deformidades e alterações na aparência física dos indivíduos. C – 2: patógenos que causam ameaça na produção, podendo afetar a produtividade dos cultivos, o crescimento e a sobrevivência da população. C – 1: patógenos que causam mortalidade em massa no cultivo, representando uma ameaça a sobrevivência da indústria em uma determinada região. A maioria das doenças virais dos camarões marinhos estão no nível C - 1. IHHNV (Infecção Viral na Hipoderme e Necrose do tecido Hematopoiético): A infecção viral por IHHNV possui principais sinais clínicos, deformidades no rostro, flagelo antenal enrugado, deformidades cuticulares e taxa de crescimento reduzida no L. vannamei.

Essa pergunta também está no material:

6 - Apostila - Aquicultor
108 pág.

Piscicultura Universidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal do Maranhão

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