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Davi, com dezenove anos de idade, mora com o seu tio Tibério, de cinquenta e cinco anos de idade. Sem dinheiro para sair com os amigos, Davi subtra...

Davi, com dezenove anos de idade, mora com o seu tio Tibério, de cinquenta e cinco anos de idade. Sem dinheiro para sair com os amigos, Davi subtraiu a quantia de R$ 300,00 da carteira de seu tio, o que foi visto por sua prima Lia e as amigas dela, Tainara e Rebeca. Revoltada com o que viu, Lia compareceu à Delegacia de Polícia e relatou o ocorrido. O Delegado instaurou inquérito e, a título de diligências, inquiriu Lia, Tainara, Rebeca, Tibério e Davi. Tibério confirmou que estava com R$ 500,00, mas quando precisou do dinheiro, percebeu que só lhe restava R$ 200,00, mas que resolveu deixar pra lá, pois entende essa fase da vida de Davi. Davi confessou a ação delituosa. Após conclusão do inquérito, os autos foram remetidos ao Ministério Público, que ofereceu denúncia em desfavor de Davi, imputando-lhe a prática do crime previsto no art. 155 do CP. Na ocasião, justificou a não oferta de ANPP no fato de Davi possuir o registro de um TCO, por ameaça, em trâmite no Juizado Especial. Após recebimento da denúncia, Davi foi citado para apresentar resposta à acusação. Considerando essa situação, assinale a opção correta: a. O defensor de Davi poderá requerer sua absolvição sob o argumento de que a vítima, tacitamente, perdoou Davi. b. O defensor de Davi poderá alegar, preliminarmente, a ausência de representação da vítima e requerer a reconsideração do recebimento da denúncia, com amparo no art. 395, II, do CPP. c. O defensor de Davi poderá alegar a ilegitimidade ativa do Ministério Público, uma vez que se trata de crime de ação penal privada. d. O defensor de Davi poderá requerer a absolvição sumária de Davi, sob o argumento de que o fato narrado não é crime.

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A opção correta é a letra b. O defensor de Davi poderá alegar, preliminarmente, a ausência de representação da vítima e requerer a reconsideração do recebimento da denúncia, com amparo no art. 395, II, do CPP. Isso porque, no caso em questão, o crime de furto é de ação penal pública incondicionada, ou seja, não depende de representação da vítima para ser processado. Além disso, a alegação de perdão da vítima não é aplicável ao caso, uma vez que o perdão só pode ser concedido após o recebimento da denúncia e antes da sentença, o que não ocorreu no caso em questão. A alegação de ilegitimidade ativa do Ministério Público também não é aplicável, uma vez que se trata de crime de ação penal pública incondicionada. Por fim, a alegação de que o fato narrado não é crime também não é aplicável, uma vez que a conduta de Davi se enquadra no tipo penal previsto no art. 155 do CP.

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