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O subconsciente pode ser treinado para converter todas as experiências negativas em um impulso de inspiração para um esforço maior. Esse é o ponto ...

O subconsciente pode ser treinado para converter todas as experiências negativas em um impulso de inspiração para um esforço maior. Esse é o ponto que eu gostaria de enfatizar. Aparentemente não há como escapar da lei que fixa os hábitos. Se entendi corretamente, o fracasso pode tornar-se um hábito. Não apenas o fracasso pode tornar-se um hábito: a mesma regra aplica-se à pobreza, preocupação e pessimismo de qualquer natureza. Qualquer estado mental, seja positivo ou negativo, torna-se um hábito no momento em que começa a dominar a mente. Nunca pensei na pobreza como um hábito. Então deve pensar melhor, pois é um hábito! Quando alguém aceita a condição de pobreza, esse estado mental torna-se um hábito, e o pobre continua sendo pobre. O que você quer dizer com “aceitar a pobreza”? Como pode alguém aceitar uma condição tão indesejável como a pobreza num país como o nosso, onde há uma abundância de riquezas de toda natureza? Um homem aceita a pobreza descuidando a criação de um plano para adquirir riquezas. Seu gesto pode ser, como costuma ser, totalmente negativo, consistindo em nada mais do que falta de um objetivo definido. Ele pode não estar consciente da aceitação, mas o resultado é o mesmo. A mente subconsciente age sobre a “atitude mental” dominante. Pelo que você diz sobre hábitos, chego à conclusão de que o sucesso é um hábito. Agora você está captando a ideia! Claro que o sucesso é um hábito. É um hábito que forma-se pela adoção de um objetivo principal definido, apoiado por um plano para a realização desse objetivo, e colocando-se o plano em ação com todo o empenho. Daí em diante, o subconsciente entra em ação e ajuda, inspirando com ideias para o objetivo poder ser alcançado. É verdade então que quem nasce em meio à pobreza, onde não vê nem ouve nada além de assuntos relacionados à pobreza e convive diariamente com pessoas que a aceitaram, tem “dois baques” de saída. Precisamente. Mas não presuma que não há nada a se fazer em tais circunstâncias, pois é bem sabido que a maioria das pessoas bem-sucedidas dos Estados Unidos começou exatamente sob as condições que você descreveu. O que se pode fazer para superar essa situação que coloca a maioria das crianças em condição de pobreza em um país como o nosso, onde há o suficiente para todos? Ninguém é responsável em ajudar a corrigir essa situação? As crianças indefesas devem ficar entregues a seu destino simplesmente porque escolheram o ambiente errado onde nascer? Agora você está percebendo o verdadeiro motivo que eu tinha em mente quando lhe atribuí a tarefa de organizar a filosofia da realização pessoal, e estou feliz em vê-lo falar com entusiasmo sobre esse assunto vital. O que me proponho a fazer sobre a pobreza estou fazendo agora, preparando-o para ajudar as pessoas a vencê-la. Como já disse, estou doando o dinheiro que acumulei, mas esta não é a solução do problema que você mencionou. O que as pessoas precisam não é de doação em dinheiro, mas de doação de conhecimento com o qual possam se tornar autodeterminadas, incluindo não só a acumulação de dinheiro, mas a questão mais importante, que é aprender como encontrar a felicidade nas relações com os outros. Os Estados Unidos são o país mais desejável que a civilização já criou, mas há muito trabalho ainda a ser feito antes de virar o paraíso na terra que pode se tornar. Paraíso e pobreza não se misturam! A alma dos homens não pode evoluir enquanto o estômago está vazio. A marcha do progresso humano não pode ser rápida se a maioria das pessoas sofre com complexos de inferioridade oriundos do medo da pobreza. E posso também afirmar que não pode haver felicidade duradoura para os poucos que têm riqueza enquanto a maioria de seus vizinhos não tem nem o suficiente para suprir as necessidades mínimas da vida. Não conclua erroneamente que estou defendendo um sistema socialista no qual todos nós dividiremos nossos bens com os vizinhos. Isso não mudaria a condição de pobreza, pois você deve lembrar que pobreza é um estado mental, um hábito! Doações materiais nunca salvarão ninguém da pobreza. O lugar para começar a mudar a pobreza é na mente individual, inspirando cada um a usar sua mente para se tornar criativo, para prestar um serviço útil em troca do que deseja. Esse tipo de doação não prejudica ninguém e é precisamente o que você vai dar ao povo americano. Então você acredita que um homem não pode tirar o máximo proveito da riqueza material a menos que faça por merecê-la. Claro! O maior objetivo do ser humano é o estado mental conhecido como felicidade. Nunca ouvi falar de alguém que tenha alcançado a felicidade plena exceto mediante alguma forma de ação pessoal em benefício de outros. Veja bem, a acumulação de riqueza, se feita no espírito certo, não só permite ao homem suprir suas necessidades e luxos, como proporciona felicidade em suas atividades. Faz parte da natureza humana desejar construir, criar e satisfazer a expressão pessoal, possuir riqueza material além das necessidades reais da vida e alcançar a felicidade na proporção do serviço realizado. Você está me colocando em uma situação difícil, mas compreendo a solidez de seu ponto de vista. Quer dizer que a posse de coisas materiais não pode, por si só, trazer a felicidade, mas o uso dessas coisas pode. É essa a sua crença? Não é mera crença minha, é fato! Tenho a obrigação de saber porque já estive dos dois lados. Comecei na pobreza e construí meu caminho até a riqueza. Portanto, falo por experiência quando digo

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