A atividade cafeeira foi fundamental para a consolidação do modelo agroexportador no Brasil no século XIX. A produção de café se tornou a principal atividade econômica do país, gerando grande riqueza e impulsionando o desenvolvimento de outras atividades econômicas, como a indústria e o comércio. O café era produzido em grandes propriedades rurais, conhecidas como fazendas, que se concentravam principalmente nas regiões Sudeste e Sul do país. A produção em larga escala exigia a utilização de mão de obra abundante, o que levou à intensificação do uso de trabalho escravo no Brasil. A exportação do café para outros países, principalmente para a Europa e os Estados Unidos, gerou grandes lucros para os produtores e para o país como um todo. Esses recursos foram utilizados para financiar a modernização da infraestrutura do país, como a construção de ferrovias, portos e estradas, além de investimentos em educação e saúde. No entanto, o modelo agroexportador baseado no café também apresentou algumas desvantagens, como a dependência de um único produto para a geração de riqueza e a concentração de terras e riquezas nas mãos de poucos produtores. Além disso, a exploração intensiva do trabalho escravo gerou graves violações aos direitos humanos e contribuiu para a manutenção de uma sociedade desigual e excludente.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar