A publicação do estudo “errar é humano”, do inglês “To err is human” (Kohn et al., 2000), evidenciou, por meio da investigação de prontuários em ho...
A publicação do estudo “errar é humano”, do inglês “To err is human” (Kohn et al., 2000), evidenciou, por meio da investigação de prontuários em hospitais nos Estados Unidos, o grande número de iatrogenias, que são alterações nas condições de saúde de um paciente resultantes de uma conduta terapêutica, incluindo eventos adversos (CRM-PR, 2022), afetando a qualidade em saúde (Ministério da Saúde, 2014). Desta forma, foi criado o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), segundo o qual, dentre as soluções apontadas para uma terapêutica segura, encontra-se a conciliação medicamentosa. Por exemplo, um paciente é internado em uma instituição hospitalar em decorrência de hipertensão severa e o médico plantonista lhe prescreve enoxaparina 40mg, uma administração subcutânea ao dia, para evitar trombose venosa profunda (TVP). O farmacêutico clínico, ao realizar a conciliação medicamentosa, percebe que o paciente já havia administrado pela manhã, anteriormente à internação, o antiagregante plaquetário clopidogrel 75mg. Desta forma, o farmacêutico clínico, após uma discussão clínica com o prescritor, suspendeu o clopidogrel, exercendo a atividade de
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