Apesar da importância das análises e modelos teóricos para a intepretação histórica (sem os quais, o conhecimento sobre o passado se tornaria apena...

Apesar da importância das análises e modelos teóricos para a intepretação histórica (sem os quais, o conhecimento sobre o passado se tornaria apenas a narrativa desconexa de fatos), tais modelos não podem se tornar receitas engessadas, que forçam a realidade e as interpretações à ideias previamente concebidas.
Não são as evidências que devem ser adequadas às teorias, mas são as teorias que devem ser testadas, repensadas e reposicionadas quando não dão conta de interpretar o que as evidências revelam.
a) Como não existem possibilidades de resgatar qualquer evidência de uma “história real”, o trabalho dos historiadores deve ser focado na elaboração de narrativas, onde as interpretações teóricas ficam em segundo plano.
b) O trabalho de levantamento de informações empíricas sobre o passado, por meio das fontes, integra a investigação mais importante para os historiadores. Por isso, não há nenhum tipo de análise teórica no desenvolvimento das interpretações históricas.
c) A análise teórica é o trabalho mais importante dos historiadores. Por isso, quando as evidências não correspondem ao que a teoria indica, é fundamental que todo historiador adeque suas fontes, para que se encaixem nos pressupostos teóricos.
d) Não são as evidências que devem ser adequadas às teorias, mas são as teorias que devem ser testadas, repensadas e reposicionadas quando não dão conta de interpretar o que as evidências revelam.
e) Não são as evidências que devem ser adequadas às teorias, mas é a neutralidade do historiador diante das fontes, que deve garantir a cientificidade da produção do conhecimento sobre o passado.