Vamos conversar sobre semântica? Para os gregos a língua era reflexo da realidade o que levava ao ato da observação da nomeação das coisas para se saber se era natural ou convencional, sendo, portanto, objeto de estudo de Aristóteles que definiu a semântica como a menor unidade significativa da fala e, passando a partir daí por perspectivas em sua trajetória. Uma delas é a de que a semântica tem duas vertentes de estudo: uma no sentido lato e outra no sentido estrito. A primeira se ocupa de qualquer sinal utilizado para transmitir mensagens, enquanto a segunda se ocupa do que é uma palavra, a relação entre forma e sentido, a relação entre as palavras e a função da palavra. Uma outra, tomada como a origem diz que a semântica é o ramo de estudo da linguagem e o interesse de linguistas, lógicos e psicólogos, resultando em três questões que são: o problema linguístico, o lógico e o psicológico, ou seja, três perspectivas para os estudos semânticos que expandem os seus horizontes. No entanto, sabe-se que como ciência ela se define com M. Bréal, no século XIX, a partir de sua unificação com a etimologia e, como todas as áreas há teóricos que a estudam e que geram suas conceituações, então, indo em busca dessas encontraremos os posicionamentos de teóricos e suas perspectivas para essa área de estudo. A partir de Mussalim & Bentes (2006:19) conhecemos 3 abordagens para a semântica: a formal, a da enunciação e a cognitiva. O que nos leva às questões de criação semântica, ou seja, a nominação; às questões de transferência de sentido e a tipologia das relações de sentido, sendo essas algumas das teorizações acerca da área.