Segundo Jorge coli, citado no artigo a referência do caráter humano a arte ocorre?

Jorge Coli, em suas reflexões sobre arte, aborda a complexidade da relação humana com a arte, enfatizando que a arte opera além da racionalidade e se comunica por meio de emoções e sensibilidade. Ele destaca que a arte tem uma função de conhecimento, apontando para um domínio não racional, indizível e sensível que nos permite aprender sobre o mundo ao nosso redor através das emoções que as obras nos provocam .Além disso, Coli sugere que a arte possui um "duplo registro": o interesse e o gratuito, indicando que a arte não apenas serve para funções sociais e econômicas específicas, mas também oferece uma experiência que transcende o utilitário e alcança o espiritual e o emocional. Em um dos capítulos de seu livro, ele discute como objetos artísticos, como pinturas e esculturas, adquirem um caráter supérfluo quando são vistos como arte, separando-os de suas funções utilitárias originais, como exemplificado no saleiro de Bevenuto Cellini .Coli também questiona o acesso e a elitização da arte, considerando as barreiras econômicas e culturais que podem restringir a experiência artística a um público mais restrito. Este aspecto ressalta a importância de entender a arte não apenas como um objeto de apreciação estética, mas também em seu papel dentro de contextos sociais e culturais mais amplos.