A presunção de inocência é um princípio fundamental no direito penal. O indiciado em IP ou acusado em processo criminal deve ser tratado como inocente, salvo quando preso em flagrante por crime hediondo, caso em que será vedada a concessão da liberdade provisória. O uso de algemas só é lícito em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou perigo à integridade física própria ou alheia, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e a nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. Milita em favor do indivíduo o benefício da dúvida no momento da prolação da sentença criminal: in dúbio pro reo. A presunção de inocência é incompatível com as prisões cautelares antes de transitada em julgado a sentença penal condenatória. Portanto, as afirmativas II e III estão corretas.
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