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1a Questão (Ref.:201601356881) Pontos: 0,1 / 0,1 Sobre a aplicação da lei penal e da lei processual penal, assinale a opção incorreta Os atos processuais realizados sob a vigência de lei processual anterior são considerados válidos, mesmo após a revogação da lei. Lei penal que substitua outra e que favoreça o agente aplica-se aos fatos anteriores à sua entrada em vigor, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. O dispositivo constitucional que estabelece que a lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu, aplica-se à lei penal e à lei processual penal. As normas processuais têm aplicação imediata, ainda que o fato que deu origem ao processo seja anterior à entrada em vigor dessas normas. 2a Questão (Ref.:201601394151) Pontos: 0,1 / 0,1 Sobre a aplicação da lei penal e da lei processual penal, assinale a opção incorreta. Os atos processuais realizados sob a vigência de lei processual anterior são considerados válidos, mesmo após a revogação da lei. O dispositivo constitucional que estabelece que a lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu, aplica-se à lei penal e à lei processual penal. Lei penal que substitua outra e que favoreça o agente aplica-se aos fatos anteriores à sua entrada em vigor, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. As normas processuais têm aplicação imediata, ainda que o fato que deu origem ao processo seja anterior à entrada em vigor dessas normas. 3a Questão (Ref.:201601394240) Pontos: 0,1 / 0,1 Brasileira, afrodescendente, casada com estrangeiro, com quem tem 4 filhos, dois nascidos no país do marido e dois nascidos no Brasil, comparece ao consulado do país estrangeiro para fazer o registro de nascimento dos filhos nascidos no Brasil e obter o passaporte para eles. A funcionária do consulado não aceita como suficientes o registro brasileiro e faz comentários jocosos a respeito dos diferentes fenótipos das crianças, pondo em dúvida a paternidade do marido. O casal representa ao Ministério Público solicitando a punição da funcionária pela prática de racismo: O MPF pode oferecer a denúncia tendo em vista que o crime foi cometido no território nacional; O MP nada pode fazer porque o fato ocorreu no Consulado de país estrangeiro; Só o MPF tem atribuição para oferecer a denúncia; O MP deve encaminhar os elementos de prova ao Ministério das Relações Exteriores para que este solicite ao Governo Estrangeiro que proceda a apuração do fato e a persecução penal. 4a Questão (Ref.:201601936104) Pontos: 0,1 / 0,1 (Advogado do Senado/2008) Relativamente ao princípio da presunção de inocência: (0,5 ponto) I. O indiciado em IP ou acusado em processo criminal deve ser tratado como inocente, salvo quando preso em flagrante por crime hediondo, caso em que será vedada a concessão da liberdade provisória. II Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e a nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. III Milita em favor do indivíduo o benefício da dúvida no momento da prolação da sentença criminal: in dúbio pro reo. IV A presunção de inocência é incompatível com as prisões cautelares antes de transitada em julgado a sentença penal condenatória. Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas Se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas Se todas as afirmativas estiverem corretas 5a Questão (Ref.:201601933150) Pontos: 0,1 / 0,1 Assinale a alternativa correta: I. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, vigendo em regra o princípio da atividade. II. A lei processual penal não admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, tendo em vista a natureza e consequências da aplicação do direito penal na prática. III. O princípio do devido processo legal consiste no direito de não ser privado da liberdade e de seus bens, sem a garantia que supõe a tramitação de um processo desenvolvido na forma que estabelece a lei. IV. O princípio do juiz natural pressupõe a existência de um órgão julgador técnico e isento, com competência pré-estabelecida, de modo a impedir que ocorra julgamento arbitrário ou de exceção. Somente as proposições II, III e IV estão corretas. Somente as proposições I, III e IV estão corretas. Somente as proposições I, III estão corretas. Somente as proposições I, II e IV estão corretas. Todas as proposições estão corretas. 1a Questão (Ref.:201601397855) Pontos: 0,1 / 0,1 João está sendo investigado pela prática do delito de furto simples, tipificado no artigo 155, caput, do Código Penal. Concluída a investigação, o Delegado Titular da 76ª Delegacia Policial envia os autos ao Ministério Público, a fim de que este tome as providências que entender cabíveis. O Parquet, após a análise dos autos, decide pelo arquivamento do feito, por faltas de provas de autoria. A vítima ingressou em juízo com uma ação penal privada subsidiária da pública, que foi rejeitada pelo juiz da causa, que, no caso acima, agiu corretamente, pois a vítima não tem legitimidade para ajuizar ação penal privada subsidiária da pública. erroneamente, tendo em vista a Lei Processual admite a ação privada nos crimes de ação pública quando esta não for intentada. erroneamente, já que a Lei Processual admite, implicitamente, a ação penal privada subsidiária da pública. corretamente, já que a Lei Processual não admite a ação penal privada subsidiária da pública nos casos em que o Ministério Público não se mantém inerte. 2a Questão (Ref.:201601856103) Pontos: 0,1 / 0,1 No que se refere à ação penal, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar: Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 60 dias seguidos. A queixa na ação penal privativa do ofendido não poderá ser aditada pelo Ministério Público. A aceitação do perdão fora do processo não poderá ser feita por procurador com poderes especiais. Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. A representação será irretratável após o encerramento do inquérito policial. 3a Questão (Ref.:201601876010) Pontos: 0,0 / 0,1 Acerca do sistema processual adotado pelo Brasil, assinale a opção correta Todas as alternativas estão incorretas. O Brasil adotou o sistema acusatório, onde prevalece o procedimento escrito e sigiloso. O julgador inicia de ofício a persecução, colhe as provas e profere a decisão. O Brasil adotou o sistema misto, onde concilia a figura do juiz inquisidor na instrução preliminar, mas com a incidência do contraditório e ampla defesa, típicos do sistema acusatório. O ordenamento jurídico brasileiro adotou o sistema inquisitivo, onde o juiz assume três funções do processo, inclusive a função de investigar. O sistema adotado pelo Brasil foi o acusatório, onde há separação entre as funções de acusar, defender e julgar. 4a Questão (Ref.:201601875350) Pontos: 0,1/ 0,1 Sobre o assistente de acusação, é correto afirmar: Pode o assistente recorrer da sentença de impronúncia Da decisão que não admite o assistente cabe apelação Admite-se o assistente tanto na ação penal pública quanto na ação penal privada Só cabe habilitação do assistente até sentença penal 5a Questão (Ref.:201601394365) Pontos: 0,1 / 0,1 Maria, que tem 16 anos de idade, casada, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. A representação deverá ser exercida pelo seu representante legal visto que a emancipação pelo casamento só gera efeitos civis, e o marido não pode ser representante legal da mulher. Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal. Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da pública. Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça. O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é concorrente pelo fato de Maria ser casada e inicia-se a partir da data em que o crime tenha sido consumado. 1a Questão (Ref.:201601958714) Pontos: 0,1 / 0,1 Defensor Público Sp/2009 - Em ação penal para o julgamento de crime de bigamia, a existência de ação civil relativa à validade do casamento constitui: Questão prejudicial facultativa heterogênea. Questão prejudicial obrigatória homogênea. Questão prejudicial obrigatória heterogênea. Litispendência. Questão prejudicial facultativa mista. 2a Questão (Ref.:201601396208) Pontos: 0,1 / 0,1 (CESPE) Assinale a opção CORRETA com referência à ação penal e seus institutos: Considera-se perempta a ação penal privada quando for querelante pessoa jurídica e esta se extinguir, mesmo que tenha deixado sucessor. Considerando os efeitos jurídicos do perdão do ofendido, não se admite perdão extraprocessual; Considera-se perempta a ação penal privada se o querelante deixar de promover seu adequado andamento por dez dias consecutivos; Nas ações penais privadas, o perdão do ofendido, em virtude da disponibilidade que as rege, dispensa a aceitação pelo ofensor e produz efeitos "ipso jure"; A renúncia, nas ações penais privadas, pode ser tácita, e admite, para tanto, todos os meios de prova, conforme previsto no CPP; 3a Questão (Ref.:201601397858) Pontos: 0,0 / 0,1 Determinado Prefeito do Município do Estado X, está sendo acusado da prática de corrupção ativa em face de um policial rodoviário federal. Com base na situação acima, o órgão competente para o julgamento do Prefeito é a Justiça Estadual de 1ª Instância. a Justiça Federal de 1ª Instância. o Tribunal de Justiça. o Tribunal Regional Federal. 4a Questão (Ref.:201601464477) Pontos: 0,1 / 0,1 V Exame de Ordem Unificado Aristóteles, juiz de uma vara criminal da justiça comum, profere sentença em processo-crime cuja competência era da justiça militar. Com base em tal afirmativa, pode-se dizer que a não observância de Aristóteles à matriz legal gerará a irregularidade do ato. nulidade absoluta do ato. inexistência do ato. nulidade relativa do ato. 5a Questão (Ref.:201601863212) Pontos: 0,1 / 0,1 Acerca da ação civil ex delicto, é correto afirmar: O ofendido poderá optar por promover a execução, para o efeito da reparação do dano, no juízo cível ou criminal. A ação para ressarcimento do dano não poderá ser proposta no juízo cível contra o autor do crime e o responsável civil enquanto pendente ação penal para apuração dos mesmos fatos. De acordo com o Código de Processo Penal, a decisão que julga extinta a punibilidade é causa impeditiva da propositura da ação civil. A execução da sentença penal condenatória, para efeito da reparação do dano, é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, fixado pelo Juiz na decisão condenatória, sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. 1a Questão (Ref.:201601395383) Pontos: 0,1 / 0,1 A Constituição Federal estipula várias disposições pertinentes ao processo penal, com eficácia imediata. A natureza jurídica da necessidade do decreto de uma prisão cautelar, sob este viés, é o de pena antecipada, sendo considerada, em caso de condenação, no seu tempo de cumprimento; medida excepcional; medida necessária, ainda que não esteja previsto o requisito do "fumus boni iuris". instrumentalidade do processo penal justo; medida necessária, ainda que não esteja previsto o requisito do "periculum in mora"; 2a Questão (Ref.:201601875331) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/SP 121º) Proferida sentença penal condenatória em audiência numa sexta-feira, o "dies ad quem" para interposição do recurso terminará na: Terça-feira seguinte Sexta-feira seguinte Quinta-feira seguinte Segunda-feira seguinte quarta-feira seguinte 3a Questão (Ref.:201601424111) Pontos: 0,0 / 0,1 No que tange ao incidente de insanidade mental do acusado, assinale a alternativa correta: se ficar constatado que a doença mental é posterior à prática da infração penal, o processo ficará suspenso até o restabelecimento do acusado, sem prejuízo dos atos reputados urgentes, sem a suspensão do prazo prescricional; se o acusado era, ao tempo da infração, inimputável, haverá prosseguimento do feito, sem nomeação de curador, para decidir sobre a aplicação da medida de segurança. o incidente de insanidade mental do acusado não pode ser instaurado de ofício pelo magistrado; Se ficar constatado que a doença mental sobreveio à prática da infração penal, o juiz poderá ordenar a internação do acusado em manicômio judiciário. 4a Questão (Ref.:201601356927) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/CESPE/2009) Acerca de exceções, assinale a opção correta. Tratando-se da exceção de incompetência do juízo, uma vez aceita a declinatória, o feito deve ser remetido ao juízo competente, onde deverá ser declarada a nulidade absoluta dos atos anteriores, não se admitindo a ratificação. A exceção de incompetência do juízo, que não pode ser oposta verbalmente, deve ser apresentada, no prazo de defesa, pela parte interessada. A parte interessada pode opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, devendo fazê-lo na primeira oportunidade em que tiver vista dos autos. Podem ser opostas exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada e, caso a parte oponha mais de uma, deverá fazê- lo em uma só petição ou articulado. 5a Questão (Ref.:201601394254) Pontos: 0,1 / 0,1 O crime de genocídio praticado contra grupo indígena É da competência originária do Tribunal Penal Internacional, por se tratar de crime previsto no artigo 5 e definido no artigo 6, ambos do Estatuto de Roma, incorporado ao direito brasileiro por força de sua ratificação pela República Federativa do Brasil e do disposto no artigo 5, parágrafo 4 da Constituição Federal;É da competência originária do tribunal do júri federal, por se tratar de crime contra a vida e envolver disputa sobre direitos indígenas (artigo 109, XI da Constituição Federal); É da competência originária da justiça estadual, por incidir a Súmula 140 do STJ, segundo a qual "compete a justiça comum estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima". É da competência originária de juiz singular federal - afastadas as hipóteses de foro por prerrogativa de função - porque, a par de envolver disputa sobre direitos indígenas (artigo 109, XI da Constituição Federal), o bem jurídico tutelado não é a vida do indivíduo considerado em si mesmo, mas sim a vida em comum do grupo de homens ou parte deste, ou seja, da comunidade de povos;