IV - (revogado).
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer...
IV - (revogado).
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia.
CONDIÇÕES DE ADMISSIBILIDADE
“Sem embargo de opiniões em sentido contrário, pensamos que a prisão em flagrante tem caráter precautelar. Não se trata de uma medida cautelar de natureza pessoal, mas sim precautelar, porquanto não se dirige a garantir o resultado final do processo, mas apenas objetiva colocar o capturado à disposição do juiz para que adote uma verdadeira medida cautelar: a conversão em prisão preventiva (ou temporária), ou a concessão de liberdade provisória, com ou sem fiança, cumulada ou não com as medidas cautelares diversas da prisão.
Prof. Msc. João Batista do Nascimento Filho 46
FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN
PRISÃO PREVENTIVA – PRESSUPOSTOS E REQUISITOS
Pressupostos
Fumus comissi delicti
Periculum libertatis
Garantia da ordem pública
Garantia da ordem econômica
Conveniência da instrução criminal
Garantia da aplicação da lei penal
Requisitos
Descumprimento de medida cautelar
“Sem embargo de opiniões em sentido contrário, pensamos que a prisão em flagrante tem caráter precautelar. Não se trata de uma medida cautelar de natureza pessoal, mas sim precautelar, porquanto não se dirige a garantir o resultado final do processo, mas apenas objetiva colocar o capturado à disposição do juiz para que adote uma verdadeira medida cautelar: a conversão em prisão preventiva (ou temporária), ou a concessão de liberdade provisória, com ou sem fiança, cumulada ou não com as medidas cautelares diversas da prisão.
Prof. Msc. João Batista do Nascimento Filho 47
FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN
PRISÃO PREVENTIVA – ADMISSIBILIDADE
O crime deve ser doloso com pena máxima superior a 4 anos
CONDIÇÕES DE ADMISSIBILIDADE
O réu deve ser reincidente em crime praticado dolosamente
Garantia de medidas protetivas (mulher, menor, idoso, etc.)
Dúvida quanto à identificação civil do acusado ou recusa deste.
PROCESSO PENAL APLICADO
FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN
PRISÃO PREVENTIVA
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal.
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
VEDAÇÃO NA HIPÓTESE DE JUSTIFICATIVAS
PROCESSO PENAL APLICADO
FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN
PRISÃO PREVENTIVA
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada e fundamentada.
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
PROCESSO PENAL APLICADO
FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN
PRISÃO PREVENTIVA
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.
REVOGAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO
“Sem embargo de opiniões em sentido contrário, pensamos que a prisão em flagrante tem caráter precautelar. Não se trata de uma medida cautelar de natureza pessoal, mas sim precautelar, porquanto não se dirige a garantir o resultado final do processo, mas apenas objetiva colocar o capturado à disposição do juiz para que adote uma verdadeira medida cautelar: a conversão em prisão preventiva (ou temporária), ou a concessão de liberdade provisória, com ou sem fiança, cumulada ou não com as medidas cautelares diversas da prisão.
Prof. Msc. João Batista do Nascimento Filho 51
FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN
PRISÃO PREVENTIVA – PRAZOS
Conclusão do IP: 10 ou 15 dias
Oferecimento da denúncia: 5 dias
Recebimento da denúncia: 5 dias
Resposta escrita do réu: 10 dias + 10 dias
Apreciação da resposta escrita: 10 dias
Oitiva de testemunhas, debate e sentença: 60 dias
24 horas para: 1. conclusão ao juiz para avaliação da denúncia; 2. mandado de citação após o RD; 3. certificar eventual ausência de resposta escrita e encaminhar ao juiz para nomear defensor; 3. intimar o defensor nomeado; 4. juntar a RE e encaminhar ao juiz com conclusão; 5. publicar e cumprir a decisão do juiz que marcou a realização da audiência; 6. prazo razoável ao Oficial de Justiça para cumprir o mandado de citação.
PROCESSO PENAL APLICADO
FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN
PRISÃO TEMPORÁRIA
Art. 1° Caberá prisão temporária:
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
Cabimento:
Cabimento:
III + I III + II
Lei nº 7.960/89
PROCESSO PENAL APLICADO
FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN
PRISÃO TEMPORÁRIA
Cabimento: a) homicídio doloso (simples e qualificado) b) sequestro ou cárcere privado c) roubo d) extorsão e) extorsão mediante seqüestro f) estupro g) epidemia com resultado de morte h) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); i) Associação criminosa j) genocídio k) tráfico de drogas l) crimes contra o sistema financeiro m) Terrorismo. Lei nº 7.960/89
PROCESSO PENAL APLICADO
FACULDADE MARTHA FALCÃO WYDEN
PRISÃO TEMPORÁRIA
Cabimento: Lei de Crimes Hediondos (Lei n. 8.072/90), § 4º - A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprov
Compartilhar