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O Ministério Público Federal denunciou o advogado, Dr. Tião, pela prática do crime de calúnia circunstanciada, nos termos do art. 138 c/c art. 141,...

O Ministério Público Federal denunciou o advogado, Dr. Tião, pela prática do crime de calúnia circunstanciada, nos termos do art. 138 c/c art. 141, inciso II e § 2º, do Código Penal. Segundo a denúncia, no dia 11/02/2023, por volta das 13:30h, o Dr. Tião caluniou o Juiz do Trabalho, David Sanches, por meio de uma postagem em suas redes sociais. Conforme apurado, após ter sido intimado do teor de uma sentença desfavorável em reclamação trabalhista de elevado valor, o Dr. Tião, mesmo sabendo falsa a imputação, fez a seguinte postagem no Instagram: "mais uma decisão desfavorável do Dr. David Sanches, na Justiça do Trabalho. Zero surpresa. Todos sabemos que a sentença foi comprada pelo empregador e que custou 20% do valor da causa. Conto a verdade para o meu cliente?" A postagem repercutiu rapidamente e logo chegou ao conhecimento do magistrado. Cerca de uma hora depois, às 14:50h, a vítima documentou o fato em ata notarial e fez uma representação no Ministério Público (Súmula 714 do STF). Às 15:05h, o Dr. Tião apagou o post. As testemunhas arroladas pelo Ministério Público afirmaram: "que leram a postagem do Dr. Tião no Instagram, na qual o réu atribuía ao magistrado o crime de corrupção passiva (venda de sentença); que conhecem o Dr. Tião e sabem que ele é um advogado problemático; que ele vive discutindo e brigando com os serventuários da justiça e com seus colegas, na OAB, em virtude de sua personalidade incontida e irascível". Em seu interrogatório, o Dr. Tião admitiu ter feito a postagem descrita na denúncia e justificou a conduta: "eu tinha acabado de saber da decisão e estava profundamente irritado com a injustiça da sentença no momento da postagem; eu venho tendo problemas com o Dr. David e considero que a sentença um foi uma provocação ou um ato injusto da vítima; mas, assim que a emoção passou, eu apaguei a postagem". Em sua folha de antecedentes criminais, constam as seguintes condenações definitivas: (i) condenação por calúnia praticada no dia 17/05/2020, transitada em julgado no dia 26/04/2022; e (ii)

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