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Segundo Clara Pereira (2022, p. 650) foi a partir da década de 1990 que a historiografia brasileira passou considerar os povos indígenas como sujeitos históricos. Esse movimento desdobrou na chamada "Nova História Indígena". Sobre esse tema, assinale a alternativa correta:
A. Apesar de importantes, os movimentos de lutas e as lideranças indígenas não participam desse movimento por ser uma atividade acadêmica.
B. Também conhecida como História Indígena Contemporânea, tem como campo analítico a atuação política indígena a partir do século XX, quando os direitos indígenas foram instituídos na Constituição Federal de 1988.
C. Baseia-se na ideia de eliminação de fontes europeias coloniais, tendo como referência apenas as tradições orais e as expressões culturais documentadas dos povos indígenas como fontes de pesquisa.
D. É uma abordagem que contribui para a descolonização do conhecimento, desconstruindo o padrão epistemológico eurocêntrico e promovendo diálogos interculturais em diálogo respeitoso e equilibrado entre produções acadêmicas indígenas e não indígenas.
E. A Nova História Indígena é um campo em contínua construção em parceria com acadêmicos exclusivamente indígenas que buscam apresentar narrativas sob a perspectiva dos povos originários.

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Valorização de Intelectuais Negros e Indígenas

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há 4 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a "Nova História Indígena": A. Apesar de importantes, os movimentos de lutas e as lideranças indígenas não participam desse movimento por ser uma atividade acadêmica. - Esta afirmação é incorreta, pois os movimentos e lideranças indígenas são fundamentais para a construção da Nova História Indígena. B. Também conhecida como História Indígena Contemporânea, tem como campo analítico a atuação política indígena a partir do século XX, quando os direitos indígenas foram instituídos na Constituição Federal de 1988. - Esta alternativa é correta, pois a Nova História Indígena realmente se concentra na atuação política e nos direitos indígenas, especialmente após a Constituição de 1988. C. Baseia-se na ideia de eliminação de fontes europeias coloniais, tendo como referência apenas as tradições orais e as expressões culturais documentadas dos povos indígenas como fontes de pesquisa. - Esta afirmação é exagerada, pois a Nova História Indígena não ignora completamente as fontes europeias, mas busca um equilíbrio entre diferentes tipos de fontes. D. É uma abordagem que contribui para a descolonização do conhecimento, desconstruindo o padrão epistemológico eurocêntrico e promovendo diálogos interculturais em diálogo respeitoso e equilibrado entre produções acadêmicas indígenas e não indígenas. - Embora essa afirmação seja verdadeira e relevante, não é a única característica da Nova História Indígena. E. A Nova História Indígena é um campo em contínua construção em parceria com acadêmicos exclusivamente indígenas que buscam apresentar narrativas sob a perspectiva dos povos originários. - Esta afirmação é limitante, pois a Nova História Indígena envolve também a colaboração de acadêmicos não indígenas. Após essa análise, a alternativa correta é: B. Também conhecida como História Indígena Contemporânea, tem como campo analítico a atuação política indígena a partir do século XX, quando os direitos indígenas foram instituídos na Constituição Federal de 1988.

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A alternativa correta é a letra D. A Nova História Indígena é uma abordagem que contribui para a descolonização do conhecimento, desconstruindo o padrão epistemológico eurocêntrico e promovendo diálogos interculturais em diálogo respeitoso e equilibrado entre produções acadêmicas indígenas e não indígenas.

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Analise as afirmativas a seguir sobre “enegrecimento da educação” e assinale apenas as que estão corretas:
I – Trata-se de abolir referências e autores de origens europeias da escola;
II – Propõe que a escola promova um espaço em que cada um se sinta acolhido e integrante, onde a contribuição de todos os povos para a humanidade estejam presentes;
III – No processo de enegrecer, promove-se a educação, superando a arrogância daqueles que se consideram superiores e a inibição daqueles que são levados a se sentir diminuídos.
Escolha uma opção:
A. Apenas a alternativa I está correta.
B. Somente as alternativas II e III estão corretas.
C. As alternativas I, II e III estão corretas.
D. Somente as alternativas I e III estão corretas.
E. Somente as alterantivas I e II estão corretas.

Indique qual é a alternativa incorreta sobre a Educação antirracista.
A. Uma educação antirracista identifica de maneira sensível situações que manifestam atitudes racistas. Dentro desse âmbito, de maneira clara tanto objetivamente quanto subjetivamente, a educação antirracista aborda questões que abrangem desde o material didático-pedagógico até a capacitação de professores, incluindo também as interações interpessoais e institucionais.
B. A Educação antirracista deve ser uma abordagem holística que vai além do estudo de grupos étnicos específicos, buscando uma transformação profunda na maneira como percebemos, entendemos e lidamos com as questões raciais em nossa sociedade.
C. A Educação antirracista estabelece conexões com comunidades locais e grupos étnicos para proporcionar experiências de aprendizado significativas e práticas colaborativas.
D. A Educação antirracista deve desafiar estereótipos e representações negativas relacionadas a diferentes grupos étnicos. Isso envolve a análise crítica de como os meios de comunicação e a cultura popular podem perpetuar preconceitos.
E. A Educação antirracista não aborda interseções de opressões interligadas a gênero, classe social e outras dimensões da identidade. Ela está focada no trabalho relacionado aos grupos indígenas e afrodescendentes.

Ailton Krenak foi eleito para a cadeira 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL) nesta quinta-feira (5). O filósofo, professor, escritor, poeta, ambientalista e líder ativista da causa dos povos originários é o primeiro indígena a se juntar à instituição [...] O Krenak é um poeta. É uma visão de mundo muito apropriada para este momento em que o mundo está preocupado com o meio ambiente, com a mudança climática, que os povos originários lutam pelos seus direitos", diz o presidente da ABL, Merval Pereira.
Considerando a eleição do intelectual indígena Ailton Krenak para a Academia Brasileira de Letras, avalie as informações a seguir:
I – As representações intelectuais negras e indígenas foram valorizadas no Brasil desde a colonização. Esse aspecto rendeu ao país uma miscigenação não violenta, representada pela democracia racial;
II – Os intelectuais indígenas no Brasil foram frequentemente excluídos e negligenciados na esfera acadêmica e cultural. Houve uma mudança significativa nesse cenário nos últimos anos, com um crescente reconhecimento e valorização de suas contribuições únicas para as sociedades e para o campo do conhecimento;
III - O racismo científico historicamente afetou de maneira prejudicial aos povos indígenas e africanos, contribuindo para a legitimação de estereótipos negativos, discriminação e exploração, ao mesmo tempo em que marginalizavam suas culturas, conhecimentos e contribuições para a humanidade.
É correto o que se afirma em:
A. Somente a alternativa I está correta.
B. Somente as alternativas II e III estão corretas.
C. Somente a alternativa II está correta.
D. Somente as alternativas I e III estão corretas.
E. As alternativas I, II e III estão corretas.

Em relação a pesquisa descrita, assinale a alternativa correta no que diz respeito a Educação Antirracista no Brasil.

A. A luta contra o racismo na educação não é importante, pois a política da democracia racial no país impede a discriminação racial nas escolas brasileiras.
B. A educação antirracista no Brasil visa promover a superioridade de uma raça sobre as outras.
C. A educação antirracista é uma abordagem pensada para combater a discriminação racial, promover a equidade e construir narrativas que levem em consideração a participação efetiva dos povos indígenas e africanos na formação do Brasil.
D. A educação antirracista não é necessária no Brasil, pois o racismo não é um problema no país.
E. A educação antirracista no Brasil tem o objetivo de banir a produção intelectual europeia, valorizando exclusivamente referências relacionadas aos povos indígenas e africanos nos processos educacionais.

Sobre os conhecimentos da realidade indígena brasileira, assinale a alternativa que indica apenas as sentenças verdadeiras:

I – Quando falamos de "aculturação" é fundamental considerar a perspectiva dos povos indígenas ao avaliar o impacto da acultura e respeitar sua autonomia e autodeterminação na escolha de quais elementos culturais desejam manter, adaptar ou adotar.

II – No Brasil existem cerca de 300 povos indígenas que são diversos que possuem línguas, costumes, tradições e territórios próprios.

III – Alguns exemplos de povos indígenas brasileiros são os Yanomami, localizados na região amazônica, e os Pataxó que habitam o estado da Bahia.

A. I e III.
B. I e II.
C. II e III.
D. I, II e III.
E. Somente III.

Sobre afrocentricidade e pensamento decolonial, assinale a alternativa incorreta:

A. Ambas são perspectivas epistemológicas para uma compressão crítica das relações étnico-raciais, sociais e históricas. A primeira se refere ao povo e ao continente africano e a segunda à América Latina.
B. Pensamento decolonial aborda, em sentido amplo, o estudo centrado na produção acadêmica e cultural da/na América Latina.
C. Afrocentricidade é uma teoria trabalhada nos anos de 1980, articulando aspectos políticos, culturais, artísticos e intelectuais dos povos de origem africana, que contemplem os africanos como sujeitos produtores de conhecimento.
D. A afrocentricidade se contrapõe ao eurocentrismo, dando centralidade histórica ao sistema cultural africano.
E. A afrocentricidade não se aplica à diáspora, ou seja, não se aplica aos africanos e descendentes que estão fora do continente. Dessa forma, não é utilizada nos estudos de cultura afro-brasileira.

Sobre os Estudos Afro-Brasileiros, indique quais assertivas a seguir são verdadeiras:

I – Incluem divulgação e produção de conhecimentos de raiz africana, as problemáticas de vida e formação humana enfrentadas pelos negros;

II – Não dialoga com outras raízes étnico-raciais que constituem a humanidade;

III – Busca também promover a visibilidade e o reconhecimento da contribuição africana na formação da identidade brasileira.

A. Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
B. Apenas a alternativa I é verdadeira.
C. Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
D. Somente as alternativas II e III são verdadeiras,
E. As alternativas I, II e III são verdadeiras.

Assinale a alternativa correta em relação à historiografia do continente africano:

A. Estabelece um tratado historiográfico sólido, datado do século XV e que é referência até os dias atuais.
B. A historiografia da África só começou a ser estudada de forma sistemática no século XX e a Sociedade de Cultura Africana, através da Revista Presence Africaine, é um exemplo de produção historiográfica africana.
C. Foi amplamente estudada pelos historiadores clássicos e islâmicos medievais, de forma sistemática, desde os primeiros séculos da civilização.
D. Especialistas da historiografia africana só conseguiram acessar fontes documentais, de forma escassa, perdendo todo o conteúdo anterior ao século XV.
E. Os historiadores coloniais foram os primeiros a desenvolver interesse no estudo dos povos africanos, sobretudo no que diz respeito as suas tradições e processos culturais.

Sobre a manifestação do Conselho Nacional de Educação em relação à execução da Lei 10639/2003, assinale a alternativa incorreta.

A. Indica a necessidade de construir espaços pedagógicos que reflitam a pluralidade étnica e cultural do país para que todos se sintam incluídos.
B. A Lei 10.639/2003, em vigor no Brasil, torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, contribuindo para promover o respeito à diversidade étnico-racial e combater o racismo no país.
C. Aponta a necessidade de garantia de aprendizado sem que os indivíduos sejam obrigados a negar suas raízes étnico-raciais e adotar costumes que lhes sejam adversos.
D. Destaca que as políticas curriculares relacionadas à educação das relações étnico-raciais tratam-se de políticas de reparação pelos sérios danos que o racismo e políticas excludentes causaram a população negra do Brasil.
E. As formulações de políticas curriculares relacionadas à educação para relações étnico-raciais levaram em consideração indicações técnicas, não agregando as demandas políticas do Movimento Negro.

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