Agostinho define Deus como o Sumo Bem, estando acima de qualquer outro bem que venha a existir. Além disso, os demais bens procedem de uma única fo...

Agostinho define Deus como o Sumo Bem, estando acima de qualquer outro bem que venha a existir. Além disso, os demais bens procedem de uma única fonte: Deus. Nesta argumentação de Agostinho, Deus é essencialmente bom, logo o mal não poderia ser proveniente Dele. Por conseguinte, toda a natureza é boa, já que toda ela foi criada pelo Sumo Bem. Deus, em sua plena bondade, não poderia ter criado seres que não correspondessem à sua essência.

MAZIA, V, H. História da Filosofia. Maringá-PR: Unicesumar, 2019.

O Sumo bem não poderia ter criado o mal. Mas, se assim for, qual seria a fonte do mal no mundo? Se nem Deus e nem a natureza por Ele criadas são maus, de onde viria o mal no mundo? Assinale a alternativa que corresponde à resposta de Agostinho.

Alternativas

Alternativa 1:

Para Agostinho, o mal é um ser, mas simplesmente distinto dos outros: o mal é uma entidade, ou seja, o dêmonio.

Alternativa 2:

Para Agostinho, o mal é um ser, mas simplesmente metafísico: o mal é o Artesão, ou seja, o Demiurgo.

Alternativa 3:

Para Agostinho, o mal não é um ser, mas simplesmente a ausência de Deus: o mal não é algo, mas a falta de Deus.

Alternativa 4:

Para Agostinho, o mal não é um ser, mas simplesmente a ausência do bem: o mal não é algo, mas a falta de bem.

Alternativa 5:

Para Agostinho, o mal é um crença, simplesmente a crença nos deuses gregos: o mal é o politeísmo, ou seja, o paganismo.