Quanto aos vereadores, estes gozam apenas de imunidade absoluta, restrita ao território em que exerce a vereança. Não possuem, portanto, imunidade ...
Quanto aos vereadores, estes gozam apenas de imunidade absoluta, restrita ao território em que exerce a vereança. Não possuem, portanto, imunidade relativa. Constituição estadual pode conceder foro especial ao vereador. Há 2 Estados que fazem isso: Rio de Janeiro e Piauí. Quem julga deputado federal por homicídio é o STF e não o Júri. Como os dois têm status constitucional, entende-se que o STF excepciona o júri neste caso. Quem julga deputado estadual por homicídio é o Tribunal de Justiça e não o Júri. Isso porque o foro especial para deputado estadual tem previsão na Constituição Federal, a qual excepcionou a si mesma. Quem julga o vereador por homicídio é o Júri. Isso porque o julgamento pelo júri tem previsão na Constituição Federal. A Constituição Estadual não pode excepcionar. Logo, por homicídio o vereador vai a júri, mesmo que tenha foro especial previsto na Constituição Estadual (como ocorre no Rio de Janeiro e Piauí). Nesse sentido Súmula n. 721 do STF: “A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual”.
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