Buscar

Observando o estilo narrativo de Jean Renoir e de Orson Welles, André Bazin aponta uma utilização menos acidental e mais sistemática da “profundida...

Observando o estilo narrativo de Jean Renoir e de Orson Welles, André Bazin aponta uma utilização menos acidental e mais sistemática da “profundidade de campo” e do que ele denominou plano-sequência. (...). Esse fenômeno da profundidade de campo tem a sua importância dramática. (...). De modo gral, quanto maior a profundidade de campo, maior é a possibilidade de concentrar informações num único plano.
(A) Para Bazin, tanto Jean Renoir quanto Orson Welles são cineastas profundamente vinculados à montagem do cinema mudo, influenciados sobretudo pelos conceitos de montagem vindos de Eisenstein e Dziga Vertov.
(B) Segundo Bazin, a fotografia e o cinema possuem o tempo e seu índice, e mesmo a possibilidade de “embalsamento”, como um vetor singular. Por isso, a montagem deve ser, dentro de uma estética vinda do neorrealismo italiano, incentivada em detrimento de uma valorização da autonomia do plano.
(C) Ainda nos anos trinta, tanto Jean Renoir como Orson Welles sofrem influência direta do neorrealismo italiano, o que leva Bazin a criar uma teoria geral do realismo cinematográfico.
(D) Embora tivesse um encantamento com a profundidade de campo e o plano-sequência, Bazin, propunha, nos anos cinquenta, uma valorização da montagem como forma de conceder unidade de sentido aos planos e aos filmes. O realismo ambíguo vindo da profundidade de campo, seria uma herança indireta do fascismo e dos fantasmas do pós-guerra que ainda atormentavam os filmes e a teoria cinematográfica produzida na Europa.
(E) André Bazin observa uma nova tendência de decupagem, enquadramento, duração de plano e de investigação narrativa que emerge

Essa pergunta também está no material:

prova cinema UNDF
23 pág.

Áudio, Áudiovisual e Games ArtesArtes

💡 1 Resposta

User badge image

Ed Verified user icon

A alternativa correta é a letra (D). Embora tivesse um encantamento com a profundidade de campo e o plano-sequência, Bazin, propunha, nos anos cinquenta, uma valorização da montagem como forma de conceder unidade de sentido aos planos e aos filmes. O realismo ambíguo vindo da profundidade de campo, seria uma herança indireta do fascismo e dos fantasmas do pós-guerra que ainda atormentavam os filmes e a teoria cinematográfica produzida na Europa.

0
Dislike0

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Outros materiais