Vamos analisar cada opção: A) Conforme entendimento majoritário do STF, o abortamento de feto anencefálico é possível, haja vista a tese de que a gestante que opta pela interrupção da gravidez atua em estado de necessidade. - Esta afirmação está correta. O STF tem entendimento majoritário de que o abortamento de feto anencefálico é possível, considerando que a gestante atua em estado de necessidade. B) Deve ser responsabilizado por aborto culposo o médico que, por erro vencível, diagnostique uma gravidez com sério risco para a vida da gestante e realize a intervenção abortiva por equívoco. - Esta afirmação está incorreta. O aborto culposo refere-se a situações em que o médico comete um erro não intencional que resulta na interrupção da gravidez. C) Consoante o STJ, a Síndrome de Body Stalk autoriza a intervenção abortiva porque, embora exista uma mínima chance de salvar o feto e garantir o nascimento com vida, determina a morte da gestante durante o parto, cuidando-se de abortamento terapêutico. - Esta afirmação está incorreta. A Síndrome de Body Stalk não é uma justificativa reconhecida para a intervenção abortiva. D) Em discussão acerca da possibilidade de aborto no primeiro trimestre de gravidez, ministro do STF proferiu voto defendendo a inexistência de aborto criminoso nesse período, invocando para tanto, entre outros argumentos, o critério da proporcionalidade. - Esta afirmação está correta. O STF já discutiu a possibilidade de aborto no primeiro trimestre de gravidez, com argumentos baseados na proporcionalidade. E) No aborto sentimental ou humanitário, dado que a ocorrência de um estupro nem sempre será verificável de plano, exige-se ordem judicial, sem a qual a intervenção será criminosa. - Esta afirmação está incorreta. No caso de aborto sentimental ou humanitário, não é necessária uma ordem judicial para a intervenção. Portanto, a opção correta é a alternativa D) Em discussão acerca da possibilidade de aborto no primeiro trimestre de gravidez, ministro do STF proferiu voto defendendo a inexistência de aborto criminoso nesse período, invocando para tanto, entre outros argumentos, o critério da proporcionalidade.
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