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Educação especial no Brasil: uma análise histórica A história educacional, de acordo com Ragonesi (1997), tem mostrado um quadro bastante difer...

Educação especial no Brasil: uma análise histórica A história educacional, de acordo com Ragonesi (1997), tem mostrado um quadro bastante diferente daquele proposto pela primeira Constituição brasileira promulgada em 1823, que estabeleceu a instrução primária como obrigatória, gratuita e extensiva a todos os cidadãos. Segundo pesquisas do autor, o Brasil tem sido considerado o pior do mundo em questão de educação. Ao longo do século XIX, no Brasil, a instituição escolar foi lentamente se fortalecendo. No entanto, segundo Faria Filho (2000), o afastamento da família, em relação à escola, constitui uma preocupação nos dias de hoje, visto o desinteresse dos pais, principalmente das camadas populares, para com a educação dos seus filhos. Esse é um problema que, de acordo com o autor, deve ser analisado historicamente, pois pode ser uma das explicações para muitos problemas no campo da educação. A partir da segunda metade do século XX, as escolas normais procuravam adotar seu modelo de ensino, inspiradas pelos Estados Unidos e pela Teoria da Carência. Esta, por sua vez, explicava o rendimento escolar observando crianças de diferentes níveis socioeconômicos e considerava que as crianças das camadas mais pobres não possuíam a mesma aptidão para o aprendizado que as crianças de classe privilegiada (Lima, 2005). Na verdade, nunca existiu uma política educacional comprometida com a democratização educacional, salienta Rogonesi (1997). A questão educacional sempre esteve relegada a segundo plano, visto que o Brasil está em último lugar na evolução de gastos com a educação. O descompromisso histórico do Estado não passa de produto de um processo político, no qual ele se coloca claramente a favor dos interesses de uma determinada classe dominante. DOTA, F. P.; ALVES, D.M.. Educação especial no Brasil: uma análise histórica. Revista Científica Eletrônica de Psicologia. Ano 5, nº 8, maio, 2007. O texto apresentado é de cunho argumentativo. Considerando a estrutura da argumentação e a forma com que as autoras desenvolveram o texto, é correto afirmar que: a. As autoras argumentam a favor das teorias/metodologias que acreditam que criança pobre não tem aptidão. b. As autoras recorreram ao argumento de autoridade, ou seja, a pesquisadores da área da história da educação brasileira. c. Para provar sua tese, as autoras mostram apenas um argumento, o de que a história da educação resulta em pior quadro de inclusão. d. A tese (afirmação) apresentada é a de que, no Brasil, não há educação sem inclusão.

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Analisando as opções: a. As autoras argumentam a favor das teorias/metodologias que acreditam que criança pobre não tem aptidão - ERRADO. O texto não defende essa ideia. b. As autoras recorreram ao argumento de autoridade, ou seja, a pesquisadores da área da história da educação brasileira - CORRETO. O texto menciona autores e pesquisadores para embasar a argumentação. c. Para provar sua tese, as autoras mostram apenas um argumento, o de que a história da educação resulta em pior quadro de inclusão - ERRADO. O texto apresenta mais de um argumento para sustentar a análise. d. A tese (afirmação) apresentada é a de que, no Brasil, não há educação sem inclusão - ERRADO. A tese principal não é sobre a inclusão, mas sim sobre a falta de compromisso histórico do Estado com a educação. Portanto, a alternativa correta é a letra b. As autoras recorreram ao argumento de autoridade, ou seja, a pesquisadores da área da história da educação brasileira.

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