Para responder a essa questão, precisamos considerar o objetivo do atendimento fonoaudiológico para uma mulher transexual que deseja que sua voz tenha características mais femininas. O foco deve ser em técnicas que ajudem a suavizar a voz e a aumentar a frequência fundamental, já que vozes femininas geralmente têm uma frequência mais alta. Vamos analisar as alternativas: A. Favorecer o desenvolvimento de um discurso com curva melódica mais monótona, sem muitas variações. - Isso não é adequado, pois uma voz feminina geralmente tem mais variações melódicas. B. Propor exercícios de /b/ prolongado e de bocejos, para que a laringe fique com a postura mais rebaixada. - Isso não é apropriado, pois rebaixar a laringe não ajudaria a alcançar uma voz mais feminina. C. Viabilizar a suavização da voz, sem alterar a frequência fundamental, trabalhando com prosódia, ritmo de fala e ressonância. - Embora a suavização seja importante, não alterar a frequência fundamental não ajudaria a alcançar o objetivo desejado. D. Incluir estratégias que favoreçam o rebaixamento da frequência fundamental da voz, para que a paciente apresente voz aguda. - Isso é contraditório, pois rebaixar a frequência não resultaria em uma voz aguda. E. Modificar o ajuste fonatório com aumento de frequência fundamental, além de adequar características de ressonância, ritmo, velocidade e prosódia. - Esta opção é a mais adequada, pois foca no aumento da frequência fundamental, que é essencial para alcançar uma voz mais feminina. Portanto, a alternativa correta é: E. Modificar o ajuste fonatório com aumento de frequência fundamental, além de adequar características de ressonância, ritmo, velocidade e prosódia.