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Direito Administrativo

Colégio Objetivo
155. (FGV/PREFEITURA DE MANAUS/ASSISTENTE EM SAÚDE/2022) Joana, servidora pública, ocupa um cargo técnico efetivo no Município Alfa. Desejando ampliar sua renda mensal, Joana pretende realizar novo concurso público, cujo edital acabou de ser publicado pelo Município Alfa, sendo certo que foram oferecidos cargos em diversas áreas.
Tendo em vista que Joana está decidida a não requerer exoneração do cargo efetivo que atualmente ocupa, observando o que a Constituição da República dispõe sobre a acumulação de cargos públicos, avalie as afirmativas a seguir.
I – É ilegal a acumulação de dois cargos técnicos de nível médio, um municipal e outro estadual.
II – É ilegal a acumulação de qualquer cargo público, no mesmo Município.
III – É ilegal a acumulação de dois cargos públicos, respeitadas as exceções previstas na Lei.
c) I e III, apenas.
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há 2 anos

Respostas

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há 2 anos

Vamos analisar cada alternativa: I - É ilegal a acumulação de dois cargos técnicos de nível médio, um municipal e outro estadual. Essa afirmativa está correta de acordo com a Constituição, que proíbe a acumulação de cargos públicos quando ambos são de nível médio, mesmo que em esferas diferentes (municipal e estadual). II - É ilegal a acumulação de qualquer cargo público, no mesmo Município. Essa afirmativa está incorreta. A acumulação de cargos públicos no mesmo município pode ser permitida em certas situações, desde que haja previsão legal para tal. III - É ilegal a acumulação de dois cargos públicos, respeitadas as exceções previstas na Lei. Essa afirmativa está correta. A acumulação de cargos públicos é ilegal, exceto nos casos previstos em lei, que estabelecem as exceções para essa prática. Portanto, a alternativa correta é: c) I e III, apenas.

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No art. 37, § 4º, são apresentadas as seguintes consequências para os atos de improbidade administrativa, sem prejuízo da ação penal cabível: suspensão dos direitos políticos; perda da função pública; indisponibilidade dos bens; ressarcimento ao Erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. A ação de improbidade administrativa não tem natureza penal, e sim civil. Qual das seguintes afirmacoes está correta?
A ação de improbidade administrativa tem natureza penal.
A Súmula Vinculante n. 13 veda o nepotismo cruzado.
A publicidade é um elemento formativo do ato administrativo.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) Apenas a afirmativa III está correta.
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

.br
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Direito Administrativo
Gustavo Scatolino
Súmula 473
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Diferença entre revogar e anular um ato administrativo:
Revogação Anulação
Controle de mérito Controle de legalidade
Somente pela Administração Administração e Judiciário
Efeitos ex nunc (não retroativos) Efeitos ex tunc (retroativos)
Não há prazo Prazo de cinco anos, salvo comprovada má-fé (art. 54, Lei n. 9.784/1999).
Sindicabilidade significa que a Administração Pública está sujeita a controle, seja judicial ou pela própria Administração (autotutela).
1 .5 .2 .6 . TUTELA OU CONTROLE ADMINISTRATIVO
Visa assegurar que a entidade descentralizada, no exercício da sua autonomia, atue em conformidade com os fins que resultaram na sua criação.
Quando a Administração direta cria uma das entidades da Administração indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista), ela permanecerá vinculada ao ente central, sujeitando-se ao controle de tutela administrativa, a fim de evitar que atue fora de suas finalidades legais.
Obs.: O controle de tutela administrativa é chamado de supervisão ministerial, em nível federal, conforme prevê o Decreto-Lei n. 200/1967. Em provas, também é chamado de controle finalístico.
1 .5 .2 .7 . HIERARQUIA
Estabelece que os órgãos da Administração devam estar estruturados de forma que exista relação de coordenação e subordinação entre eles.
Obs.: No art. 2º da Lei n. 9.784/1999 são relacionados os seguintes princípios: legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para FERNANDA GOMES DE LIMA - 70361360142, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Direito Administrativo
Gustavo Scatolino
INTRODUÇÃO
ADM. PÚB. OBJ/ORG./FORMAL
ADM. PÚB. MAT/OBJ/FUNCIONAL
OBS.!
FONTES DO D.A.
2. DOUTRINA
3. JURISPRUDÊNCIA
1. QUEM É?
2. ÓRGÃOS, ENTIDADES PÚBLICAS E AGENTES PÚBLICOS
1. O QUE ELA FAZ?
2. ATIVIDADE, TAREFA, FUNÇÃO
1. OS TRÊS PODERES EXERCEM FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS.
SISTEMAS ADM.
1. CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO/ SISTEMA FRANCÊS
2. JUDICIÁRIO/SISTEMA INGLÊS/SISTEMA DE CONTROLE JUDICIAL/JURISDIÇÃO ÚNICA – ADOTADO NO BRASIL
PODERES DO ESTADO
1. PODER EXECUTIVO – ADMINISTRAÇÃO
2. PODER LEGISLATIVO – FISCALIZA/ CRIAÇÃO DE LEIS
3. PODER JUDICIÁRIO – JURISDIÇÃO
3. FOMENTO, POLÍCIA ADMINISTRATIVA, PODER DE POLÍCIA E SERVIDORES PÚBLICOS
1. LEI
4. COSTUMES
2 . ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA2 . ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
2 .1 . CENTRALIZAÇÃO2 .1 . CENTRALIZAÇÃO
A Administração direta/centralizada corresponde à atuação direta pelo próprio Estado por meio de seus órgãos. Significa que as entidades políticas (União, Estados, DF e Municípios) prestam a atividade administrativa por seus próprios órgãos, ou seja, na relação entre o Poder Público e a atividade prestada não existe nenhuma pessoa.
Os órgãos são centros de competência despersonalizados, instituídos para o desempenho de funções estatais, por meio de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa a que pertencem. Cada órgão tem necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto desses elementos que podem ser modificados, substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica.
Obs.: Devemos considerar os órgãos do Poder Judiciário e do Poder Legislativo como Administração direta quando estão no exercício de atividade administrativa.
Há, também, o conceito legal de órgão contido no art. 1º, § 2º, da Lei n. 9.784/1999, sendo a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da Administração indireta.
Existem também órgãos na estrutura da Administração indireta.
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2 .2 . DESCONCENTRAÇÃO2 .2 . DESCONCENTRAÇÃO
É a distribuição interna de competências dentro da mesma pessoa jurídica, resultando na criação de órgãos. Isso é feito para descongestionar, tirar do centro um volume grande de atribuições. Na desconcentração há controle hierárquico. Assim, os órgãos superiores podem revisar, controlar e corrigir os atos de órgãos subordinados.
Exemplo
Dentro do Ministério do Trabalho há diversos órgãos. É uma desconcentração. Para facilitar a Administração, descongestionar, mas todos os órgãos são submetidos ao controle hierárquico do Ministro do Trabalho, e este submetido ao controle do Presidente da República.
A desconcentração pode ocorrer na Administração direta e indireta. Assim, quando uma autarquia (Administração indireta) divide-se internamente em vários órgãos, há desconcentração.
2 .3 . DESCENTRALIZAÇÃO2 .3 . DESCENTRALIZAÇÃO
Ocorre quando a atividade administrativa está sendo prestada por pessoas diversas, e não pelo próprio ente político por meio de sua Administração direta (órgãos).
A descentralização pode resultar na criação de novas entidades administrativas (Administração indireta – descentralização por outorga) que receberão atribuições específicas por meio de lei. Pode, também, ser descentralizada a atividade para particulares (descentralização por colaboração), para que executem serviços públicos por sua conta e risco, mediante concessão, permissão ou autorização.
O Decreto-Lei n. 200/1967 dispõe sobre a organização da Administração Federal e apresenta os seguintes conceitos:
Art. 4º A Administração Federal compreende:
I – A Administração direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.
II – A Administração indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:
a) autarquias;
b) empresas públicas;
c) sociedades de economia mista.
d) fundações públicas.
Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.
DesCOncentração - Cria Órgão - NÃO tem personalidade jurídica
DesCEntralização - Cria Entidade - TEM personalidade jurídica
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Gustavo Scatolino
2 .4 . ESTUDO DOS ÓRGÃOS2 .4 . ESTUDO DOS ÓRGÃOS
Características
Não possuem:
• personalidade jurídica (não é sujeito de direitos)
• patrimônio próprio
• capacidade processual
Excepcionalmente, órgãos independentes e autônomos podem ter capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas institucionais (capacidade processual = personalidade judiciária). Ex.: Ministério Público; Defensoria P

Qual é a diferença entre empresa pública e sociedade de economia mista?

a) A forma de organização da empresa pública pode ser qualquer forma admitida em Direito, enquanto a sociedade de economia mista só pode ser S.A (Sociedade Anônima).
b) A empresa pública tem composição de capital público, podendo ser de mais de um ente federativo ou de pessoa da Administração indireta, enquanto a sociedade de economia mista possui composição de capital público e privado, com a maioria das ações com direito a voto sendo do Poder Público ou de pessoa da Administração.
c) A empresa pública não pode falir de acordo com a Lei n. 11.101/2005, enquanto a sociedade de economia mista pode falir.
d) A responsabilidade por danos causados a terceiros é subjetiva para a empresa pública e objetiva para a sociedade de economia mista.

Isso é o que mais vão perguntar no concurso: diferença entre termo de fomento; termo de colaboração e acordo de cooperação:

a) Termo de colaboração - SIM - Administração Pública
b) Termo de fomento - SIM - Organização da Sociedade Civil
c) Acordo de cooperação - NÃO

Quais são as excludentes da responsabilidade objetiva?

a) Caso fortuito/força maior; Culpa exclusiva da vítima.
b) Culpa exclusiva da vítima; Omissão estatal.
c) Caso fortuito/força maior; Omissão estatal.

O prazo de prescrição Estado x Agente é de 5 anos. Analise as afirmativas abaixo:
Ação direta da vítima em face do agente.
Vítima X Agente
STF entende que não cabe ação direta da vítima em face do agente (Teoria da dupla garantia. Garantia para a vítima demandar o Estado com base na responsabilidade objetiva. E garantia do agente público só responder perante o Estado).
VÍTIMA ESTADO AGENTE
SUBJETIVA OBJETIVA
a) Se uma pessoa é atingida por bala perdida durante confronto entre policiais e criminosos, o Estado deverá ser condenado a indenizar, mesmo que a parte autora não consiga provar que a bala partiu dos policiais; Estado poderá provar.
b) MORTE DE JORNALISTA. AÇÃO POLICIAL. O Estado responde de forma objetiva pelos danos causados a profissional de imprensa ferido, por policiais, durante cobertura jornalística de manifestação pública em que ocorra tumulto ou conflito, desde que o jornalista não haja descumprido ostensiva e clara advertência quanto ao acesso a áreas definidas como de grave risco à sua integridade física, caso em que poderá ser aplicada a excludente da responsabilidade por culpa exclusiva da vítima.
c) É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção.
d) Na hipótese de posse em cargo público determinada por decisão judicial, o servidor não faz jus à indenização, sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante.

O ativo constitui a execução material de atos administrativos, por isso também são chamados de atos materiais. Assim, há previamente um ato administrativo, uma manifestação de vontade do Estado; quando essa manifestação estatal é implementada (executada), há o fato administrativo. Exemplos: Ordem da Administração para demolição de casa construída em local inapropriado (ato administrativo). O fato administrativo é a efetivação da demolição. Gari varrer rua, médico fazer cirurgia em hospital público etc.

É objetivo de interesse público a atingir. Não há ato administrativo que não vise a interesse público. O Direito não admite ato administrativo sem finalidade pública ou desviado de suas finalidades específicas. A finalidade do ato administrativo é aquela que a lei indica.

O que é motivo em um ato administrativo?

a) A situação de fato e de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.
b) A justificação, a explicação das razões que levaram o agente público a praticar o ato administrativo.
c) A presunção de que o ato foi praticado de acordo com a lei.

O que é objeto em um ato administrativo?

a) Corresponde ao efeito prático ou jurídico pretendido com a edição do ato administrativo.
b) O fim mediato do ato administrativo.
c) A possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração.

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