Primeiramente, deve-se fazer o acolhimento e a entrevista social para conhecer a história do paciente. Feita a avaliação social, identifica-se que ...

Primeiramente, deve-se fazer o acolhimento e a entrevista social para conhecer a história do paciente. Feita a avaliação social, identifica-se que o paciente não tem condições financeiras para comprar a medicação. Tratando-se de direito garantido por lei e a medicação estando padronizada no município, posteriormente, entra-se em contato com a unidade básica de saúde para verificar os motivos que ocasionaram a suspensão do fornecimento da medicação. A farmácia informa que a medicação está em falta e que não há previsão para regularizar o fornecimento. Diante da dificuldade do paciente em conseguir a medicação para continuar o tratamento, realizam-se dois encaminhamentos. O primeiro é direcionado ao Serviço Social da saúde de referência do seu município, para avaliar a possibilidade de fornecimento enquanto o medicamento não está disponível na rede. O segundo é direcionado ao Poder Judiciário, via Defensoria Pública do Estado ou algum juizado que garanta o acesso à medicação, pois, diante da impossibilidade de fornecimento pela rede e pelo município, uma alternativa é a judicialização da medicação, visto que o Judiciário é instrumento de garantia do acesso ao direito.