Buscar

ao órgão especial, a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a q...

ao órgão especial, a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.” (Lei n. 9.756, art. 1º) 1. A Lei n. 9.756, de 17-12-1998, acrescentou o parágrafo único ao art. 481. 2. Como se sabe, a Constituição Federal, no art. 97, permite aos tribunais, ou ao seu órgão especial, pelo voto da maioria absoluta dos respectivos membros, declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Salvo quanto ao julgamento de que trata o § 2º do art. 125 da CF, essa declaração não se equipara ao julgamento da ação direta de inconstitucionalidade, da ação declaratória de constitucionalidade ou da arguição de descumprimento de preceito fundamental, da competência do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, a, e § 1º). É uma declaração incidental, suscitada na conformidade dos arts. 480 a 482 do CPC, no tocante à jurisdição civil. Se o tribunal já houver julgado a arguição de inconstitucionalidade, já não cabe aos diferentes órgãos julgadores dos tribunais suscitar a arguição. Idêntica proibição ocorre se já houver pronunciamento do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão constitucional. O parágrafo não exige que o pronunciamento do Supremo se tenha dado no julgamento de ação direta. Existindo ele, mesmo em controle difuso, a norma do parágrafo único do art. 481 incide. Não há dúvida de que o princípio da economia processual presidiu a edição da norma agora examinada. 3. A proibição do parágrafo único do art. 481 é relativa, salvo no caso do julgamento do Supremo Tribunal Federal, em ação direta de inconstitucionalidade, declaratória da constitucionalidade, ou arguição de descumprimento de preceito fundamental. Mesmo havendo julgamento declaratório da inconstitucionalidade, o órgão fracionário pode insistir na reapreciação da matéria, existindo circunstâncias que a justifiquem, como, v.g., julgamentos diferentes de outros tribunais, inclusive do Supremo Tribunal Federal em controle difuso, ou crítica da doutrina. “Art. 482.............................................................................................. § 1º O Ministério Público e as pessoas jurídicas de direito público responsáveis pela edição do ato questionado, se assim o requererem, poderão manifestar-se no incidente de inconstitucionalidade, observados os prazos e condições fixados no Regimento Interno do Tribunal. § 2º Os titulares do direito de propositura referidos no art. 103 da Constituição poderão manifestar-se, por escrito, sobre a questão constitucional objeto de apreciação pelo órgão especial ou pelo Pleno do Tribunal, no prazo fixado em Regimento, sendo-lhes assegurado o direito de apresentar memoriais ou de pedir a juntada de documentos. § 3º O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá admitir, por despacho irrecorrível, a manifestação de outros órgãos ou entidades.” (Lei n. 9.868, art. 29) 1. Os três parágrafos foram acrescentados ao artigo Trata-se, sem dúvida, de modalidade inominada e limitada da intervenção voluntária (“se assim o requererem”) de terceiros no processo, pois o incidente integra a relação processual. O § 1º entregou ao regimento interno do tribunal as disposições concernentes ao prazo e condições da intervenção. O substantivo condições é vazio. Deve ser entendido como abrangente apenas de atos procedimentais, como modo de protocolar, autuação, convite para esclarecimentos escritos e orais. 3. O § 2º assegura às pessoas referidas no art. 103 da Constituição, legitimadas à propositura da ação direta, o direito de intervir no incidente, ainda quando não responsáveis pela lei ou ato em discussão. Se elas têm legitimidade para a ação direta quanto à lei ou ao ato, é natural que se lhes seja aberta a possibilidade de intervir. Intervêm, manifestando-se por escrito, inclusive juntando documentos, e apresentando memorial aos julgadores. A norma regimental pode assegurar-lhes a tribuna. A afirmação de constitucionalidade, ou inconstitucionalidade, pelo tribunal não obsta a propositura da ação direta, mesmo pelas pessoas que hajam intervindo no incidente. Para a intervenção de que trata o parágrafo, não se requer a pertinência temática exigida do Supremo Tribunal Federal relativamente às pessoas do art. 103 da Constituição. 4. A norma do § 3º revela a importância do julgamento da questão constitucional. O relator do incidente “poderá admitir”, conforme o parágrafo. Entende-se, porém, pela finalidade da norma, que ele não precisa aguardar pedido de manifestação. Pode convocar manifestantes – órgãos, entidades, ou mesmo pessoas – que não serão terceiros intervenientes, mas meros ministradores de elementos de convicção. Diz o parágrafo que a decisão do relator que determina as providências nele referidas é despacho irrecorrível. Enquanto despacho, assim será. Se questionado esse despacho, a decisão que decidir o incidente resultante do questionamento é interlocutória. Por isso, suscetível de recurso para o órgão julgador do incidente. “Art. 489. O ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou acórdão rescindendo, ressalvada a concessão, caso imprescindíveis e sob os pressupostos previstos em lei, de medidas de natureza cautelar ou antecipatória de tutela.” (Lei n. 11.280, art. 8º) 1. Na redação anterior, o art. 489 dispunha que “a ação rescisória não suspende a execução da sentença rescindenda”. A Lei n. 11.280 fala em ajuizamento da ação rescisória; em cumprimento da sentença ou acórdão; em medidas de natureza cautelar ou antecipatória da tutela. 2. Por ajuizamento da ação rescisória deve-se entender a sua propositura, como definida no art. 263. No caso da rescisória, basta a distribuição porque, originariamente competente para a ação, o tribunal dispõe de mais de um órgão competente e, mesmo que não dispusesse, de mais de um juiz. 3. A lei modificadora substituiu a palavra “execução” por “cumprimento da sentença ou do acórdão”, para harmonizar o texto com as inovações dos arts. 475-I e seguintes. Ademais, alude a sentença ou acórdão rescindendo, para explicitar o cabimento da rescisória contra qualquer desses pronunciamentos. O caput do art. 485 fala em sentença, num sentido amplo, abrangente também de acórdão. 4. O art. 489, agora refeito, põe fim ao debate sobre o cabimento de medida cautelar (incidente ou preparatória), ou de antecipação da tutela. Ambas são cabíveis, tanto a ação cautelar preparatória ou incidental (art. 796), visando a conter a eficácia do julgamento rescindendo, quanto a antecipação de tutela (art. 273), que antecipará o pedido de desconstituição no seu efeito de obstar à execução do julgado rescindendo. 5. Foi desnecessariamente cauteloso o legislador, falando em imprescindibilidade e atendimento a requisitos da cautelar, ou do pedido de antecipação. O pressuposto da outorga dessas medidas – particularmente na ação rescisória que visa à desconstituição de sentença ou acórdão transitado em julgado – é a sua necessidade e o preenchimento das condições da outorga. “Art. 493.............................................................................................. I – no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, na forma dos seus regimentos internos; .............................................................................................” (Lei n. 11.382, art. 2º) 1. Tal qual ocorreu em relação ao inciso IV do art. 411, a Lei n. 11.382 alterou a redação do inciso I do art. 493 do CPC, para trocar por Superior Tribunal de Justiça a referência ao extinto Tribunal Federal de Recursos. 2. Pela identidade de razões, veja-se a nota 2 ao art. 411. “Art. 496.............................................................................................. II – agravo; ............................................................................................. VIII – embargos de divergência em recurso especial e em recurso extraordinário.” (Lei n. 8.950, art. 1º) 1. Sem alterar o caput do art. 496, a lei modificou seu inciso II e o acresceu do inciso VIII. 2. No inciso II do art. 496, a lei fez a correta opção de aludir não a agravo de

a) 1, 2, 3
b) 2, 3, 4
c) 3, 4, 5

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

Analisando as opções fornecidas, a alternativa correta é: c) 3, 4, 5

0
Dislike0

Responda

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Mais conteúdos dessa disciplina