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Leia a reportagem a seguir: NEGRA JHÔ: “TRANCISTAS SÃO MESTRES DA CULTURA ANCESTRAL” (Gabriela Bacelar, Gama Revista, 2023) Uma das mais i...

Leia a reportagem a seguir: NEGRA JHÔ: “TRANCISTAS SÃO MESTRES DA CULTURA ANCESTRAL” (Gabriela Bacelar, Gama Revista, 2023) Uma das mais importantes profissionais de Salvador lembra que trancistas são mais do que cabeleireiras. “Modelar o cabelo crespo é uma prática de cuidado que aponta diretamente para os significados da beleza negra” No quintal da casa de infância, Negra Jhô colocava as irmãs e vizinhas sentadas nos tijolos para lhes trançar os cabelos, e assim ela foi, em suas palavras, “vivendo a magia da trança e criando”. Aos 63 anos, Iyadagan do Terreiro Ilê Asé Odé Lêssy, mulher negra, intelectual e multiartista baiana, ressalta que nunca tomou cursos para aprender o ofício, e desde cedo fez questão de fortalecer esses valores estéticos dentro de casa, antes mesmo de levá-los para o mundo. Nas suas palavras: “Empreender, antes de saber o que era empreendimento; valorizar a autoestima, antes de saber o que era autoestima“. Nascida na cidade baiana de São Francisco do Conde, no Quilombo da Muribeca, Negra Jhô é uma das mais importantes trancistas de Salvador. Mulheres em sua maioria que não têm seu ofício reconhecido como profissão. Neste ano, uma ação organizado pela Mandata Coletiva Quilombo Periférico, composta por co-vereadores da cidade de São Paulo, reivindicou a inclusão da categoria de trancistas no MEI, como parte de uma mobilização pela “retomada do trabalho digno e decente”, explica a Gama Débora Dias, co-vereadora. Essa ação envolve, também, uma discussão sobre parâmetros de trabalho relativos aos EPI’S (Equipamento de Proteção Individual), tempo adequado para aposentadoria e a própria aceleração na regulamentação dos produtos cosméticos utilizados no trançado. Em relação ao que poderíamos lembrar da proibição generalizada da Anvisa em fevereiro deste ano, em relação ao uso de pomadas capilares muito usadas para o trançado, em função de graves casos de lesões oculares. A medida se deu porque nem todas as pomadas do mercado são autorizadas e regularizadas pela Anvisa. Embora

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