“O desejo de representação é, desde suas origens, uma forma de se antecipar ao luto. Talvez a própria capacidade psíquica de representar seja já um...
“O desejo de representação é, desde suas origens, uma forma de se antecipar ao luto. Talvez a própria capacidade psíquica de representar seja já um protótipo do trabalho de luto... Sonhar com o objeto amado (não necessariamente perdido) já não é uma forma de se antecipar a qualquer possível perda? Mas não é também uma forma de manter dentro de si o objeto que sabemos estar irremediavelmente lá fora?” Segundo reflexões desenvolvidas em aula, a passagem acima de Freud em “Reflexões sobre a guerra e a morte” permite pensarmos que (assinale a alternativa CORRETA): A teoria da representação pode ser usada para compreender o trabalho de virtualização do objeto. O luto apenas ocorre após a perda do objeto real. Quando perdemos um objeto pulsional, não há como reencontrá-lo na representação. Não há como antecipar uma vivência de forma psíquica (virtualmente).
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