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Analise as afirmativas abaixo acerca das características do modo pós-modernista de fazer história, que Ciro Flamarion Cardoso denomina paradigma pós-moderno. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
1. Desvalorização da presença em favor da representação.
2. Rejeição da unidade em favor da pluralidade.
3. Conhecimento das coisas em si mesmas ou das essências.
4. Análise centrada na alteridade constitutiva.
São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
É correta apenas a afirmativa 2.
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Perguntas sobre Metodologia Científica

ano passado

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há 5 meses

No contexto do paradigma pós-moderno de fazer história, conforme discutido por Ciro Flamarion Cardoso, as afirmativas corretas são: 1. Desvalorização da presença em favor da representação. (Correta) 2. Rejeição da unidade em favor da pluralidade. (Correta) 3. Conhecimento das coisas em si mesmas ou das essências. (Incorreta, pois o pós-modernismo tende a rejeitar a ideia de essências fixas) 4. Análise centrada na alteridade constitutiva. (Correta) Portanto, a alternativa correta é: São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.

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ano passado

Vamos analisar cada afirmativa: 1. Desvalorização da presença em favor da representação - Correta 2. Rejeição da unidade em favor da pluralidade - Correta 3. Conhecimento das coisas em si mesmas ou das essências - Incorreta 4. Análise centrada na alteridade constitutiva - Incorreta Portanto, a alternativa correta é: São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.

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(MONTE HOREBE 2019) A contradição nas nossas sociedades não resulta apenas do fosso entre a cultura e a economia, resulta do próprio processo de personalização, de um processo sistemático de atomização e de individualização narcísica: quanto mais a sociedade se humaniza, mais o sentimento do anonimato se estende; quanto mais há indulgência e tolerância, mais aumenta a falta de segurança do indivíduo em relação a si próprio; quanto mais se prolonga o tempo de vida, mais medo se tem de envelhecer; quanto menos se trabalha, menos se quer trabalhar; quanto mais os costumes se liberalizam, mais avança a impressão de vazio; quanto mais a comunicação e o diálogo se institucionalizam, mais sós se sentem os indivíduos, e com maiores dificuldades de contacto; quanto mais cresce o bem-estar, mais a depressão triunfa. A era do consumo engendra uma dessocialização geral e polimorfa, invisível e miniaturizada; a anomia perde os seus pontos de referência, e a exclusão, também ela agora por medida, desligou-se igualmente da ordem disciplinar. LIPOVETSKY, Gilles. A Era do Vazio. 2005, p. 120. A partir da citação acima, é CORRETO afirmar:
Os indivíduos na era da pós-modernidade ou crise da modernidade estão cada vez mais conscientes das essências de suas personalidades.
A sociedade das máscaras modernas está sendo substituída pela única verdade do mundo pós-moderno.
A partir da ideia da tolerância nasce a defesa da ausência de ordem e progresso social. O consumo coletivo prevalece sobre o consumo individualizado.
O progresso e a felicidade prometidos pelo projeto civilizatório alcançam sua instância máxima na sociedade do consumo.
Na crítica à modernidade, o pensamento pós-moderno fragmenta-se e contribui na construção da sociedade do individualismo, da solidão e do vazio.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

V • F • V • V • V.
F • V • V • F • F.
F • F • V • F • V.
V • F • F • V • F.

Segundo o entendimento de Koselleck, como pode ser entendida a relação entre passado, presente e futuro na escrita histórica?

O tema não é explorado por Koselleck.
Os três tempos são independentes, mas sem relação alguma com a escrita histórica.
No processo de escrita, o historiador precisa ter a consciência de que essas três temporalidades – passado, presente e futuro – se faziam presentes também entre aqueles que ele está estudando.
O passado, presente e futuro se relacionam na divisão das épocas e nas projeções históricas.

Sobre esse conceito de Regime de Historicidades de Hartog (2013) é CORRETO afirmar que

o regime de historicidades é a hipótese (o presentismo) e o instrumento (o regime de historicidade), que são solidários, completam-se mutuamente. O regime de historicidade permite formular a hipótese e a hipótese leva a elaborar a noção. Pelo menos de início, um não anda sem o outro. "Por que, perguntaram-me, preferir o termo regime ao de forma (de historicidade)"? E por que "regime de historicidade" em vez de "regime de temporalidade"? Regime: a palavra remete ao regime alimentar (regimen, em latim, diaita, em grego), ao regime político (politeia), ao regime dos ventos e ao regime de um motor. São formulações conceituais para história, que compartilham, pelo menos, o fato de se organizarem em torno das noções de mais e de menos, de grau, de mescla, de composto e de equilíbrio sempre provisório ou instável.
o regime de historicidade é a maneira de engrenar passado, presente e futuro ou de compor um misto das três categoriais, justamente como se falava, na teoria política grega, de constituição mista (misturando aristocracia, oligarquia e democracia, sendo dominante de fato um dos três componentes). Portanto é legítimo falar de historicidade antes da formação do conceito moderno de história, entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, se por "historicidade" se entender esta experiência primeira de afinidade, de distância de si para si mesmo que, justamente, as categorias de passado, presente e futuro permitem apreender e dizer, ordenando-a e dando-lhe sentido individualizado frente ao conjunto social.
o regime de historicidade não é uma realidade dada. Nem diretamente observável nem registrado nos almanaques dos contemporâneos; é construído pelo historiador. Não deve ser assimilado às instâncias de outrora: um regime que venha suceder mecanicamente a outro, independentemente de onde venha. Não coincide com as épocas e não se calca absolutamente nestas grandes entidades incertas e vagas que são as civilizações. Ele é um artefato que valida sua capacidade heurística. Noção, categoria formal, aproxima-se do tipo-ideal weberiano. Conforme domine a categoria do passado, do futuro ou do presente, a ordem do tempo resultante não será evidentemente a mesma.
o regime de historicidade pode ser tanto amplo, como restrito: macro ou micro histórico. Ele pode ser um artefato para esclarecer a biografia de um personagem histórico, ele pode questionar a arquitetura de uma cidade, ontem e hoje, ou então comparar as grandes escansões da relação com o tempo de diferentes sociedades, próximas ou distantes. E, a cada vez, por meio da atenção muito particular dada aos momentos de crise do tempo e às suas expressões, visa-se a produzir mais inteligibilidade. Ele pode estabelecer uma relação próxima com o empirismo e outras escolas históricas com o objetivo de estabelecer uma hipótese formulada para confirmá-la como conceito teórico.

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