“a intervenção sectorial, desenvolvida como resposta ao exercício epistemológico de categorização dos problemas sociais, dá lugar a uma intervençã...

 “a intervenção sectorial, desenvolvida como resposta ao exercício epistemológico de categorização dos problemas sociais, dá lugar a uma intervenção determinada. A intervenção na saúde, na justiça, na segurança social e nas restantes áreas sectoriais onde tradicionalmente era aplicada a metodologia de casos, grupos e comunidades é [...] organizada em função de diferentes perspectivas teóricas de intervenção” (MOURA, 2006, pág. 49) 

Fonte: MOURA, Maria Helena Fernandes. Serviço Social e Modelos de Intervenção: da sociedade industrial à sociedade do risco. Dissertação de doutoramento em Ciências do Serviço Social. UNIVERSIDADE DO PORTO. INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR. Portugal, 2006.

 A autora Moura trabalha com o processo de reorganização e atualização dos modelos de intervenção do Serviço Social que acontecem durante a instituição da chamada “sociedade de risco”. No panorama da passagem do capitalismo industrial para o capitalismo financeiro (que institui a “sociedade de risco”), a autora pontua que os modelos tradicionais são alterados para modelos com múltiplas fundamentações teóricas, o que torna a atuação do assistente social mais maleável e individualizada.

No contexto brasileiro, a reformulação da instrumentalidade do Serviço Social e a possibilidade de multiplicidade teórico-metodológica na fundamentação dos modelos de intervenção se dá com o amadurecimento da perspectiva crítica latino-americana.

De acordo com o excerto reproduzido de Moura e a configuração do processo de amadurecimento da profissão no Brasil, o novo fator a multiplicidade de modelos interventivos possibilita a aplicação dos modelos de intervenção a partir:

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do neotomismo.

da realidade dos sujeitos

das instituições.

do marxismo.

dos planos profissionais estáticos.