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Ed
Na América portuguesa, sob a lógica do absolutismo monárquico, a maioria da população era composta por negros considerados escravos, indígenas e outros grupos subalternos, excluídos do direito de participação política formal do estado colonial. Com o regime republicano instaurado em 1889, o pertencimento ao sexo masculino, o nível de escolaridade e as relações de trabalho continuaram excluindo a maior parte da população. Na República no Brasil, mesmo quando, por meio de reivindicações desses grupos, o direito formal de voto foi alargado para toda a população, outros mecanismos de coerção da livre escolha de representantes foram historicamente praticados.
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