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Alta Competência (1) Cunha superior (2) Pinos de cisalhamento (3) Anel de travamento (4) Elemento de vedação (5) Rosca cremalheira (6) Pinos de cis...

Alta Competência (1) Cunha superior (2) Pinos de cisalhamento (3) Anel de travamento (4) Elemento de vedação (5) Rosca cremalheira (6) Pinos de cisalhamento Collet (7) Cunha interior (8) Camisa interna (9) Anéis de vedação Rosca para conexão do ponto fraco Retentor de cimento (cement retainer) 2.6.8. Perfilagem de produção Operações de perfilagem consistem em transitar pelo poço sondas elétricas com diversas finalidades, para obter dados e informações de reservatório e de produção do poço. A ferramenta Production Logging Tool (PLT) pode fornecer os seguintes perfis: Perfil de fluxo contínuo (• continuous flowneter); Gradiomanômetro;• Perfil de medição de densidade do fluido (• fluid densitymeter); Perfil composto com caracterização de fluido (• Hidrolog); Perfil de temperatura.• a) Perfil de fluxo contínuo (continuous flowmeter) São perfis que registram continuamente a rotação de palhetas centralizadas da ferramenta. A rotação das palhetas é função da velocidade de fluxo do fluido dentro do poço, da velocidade, do sentido de movimentação do cabo elétrico (descendo ou subindo) e da viscosidade dos fluidos. O objetivo principal do perfil é determinar qual a velocidade de fluxo dos fluidos em cada seção do poço e, por diferença, determinar a contribuição de cada intervalo, já que a vazão de produção na superfície é conhecida. A forma de analisar o perfil é determinar qual a velocidade do cabo que resulte em rotação das palhetas igual a zero. Para que a velocidade relativa seja igual a zero não pode haver movimento relativo entre a ferramenta e o fluido produzido, portanto a velocidade do cabo é a própria velocidade do fluido. Como seria bastante trabalhoso (ou mesmo não operacional) ficar alterando a velocidade do cabo em cada trecho de interesse entre os canhoneados abertos, de forma a se encontrar a rotação das palhetas igual a zero, é mais simples efetuar três manobras de descida e subida, com velocidades de cabos diferentes entre cada manobra e plotá-los num gráfico em cuja abscissa está a velocidade do cabo (Vcabo) e na ordenada, a rotação das palhetas (RPS). Traçando-se uma reta pelos pontos obtidos, pode-se extrapolar e encontrar a velocidade do cabo que resulte rotação zero para cada trecho de interesse. Como é sabido que a velocidade de fluxo é igual a zero abaixo de todos os canhoneados – caso não se tenha nenhum tipo de vazamento através de tampões mecânicos assentados para isolamento de canhoneados abertos mais abaixo – e a vazão total de produção na superfície também é conhecida, é possível definir a contribuição na produção de um único fluido (geralmente, óleo) de cada intervalo. Esse procedimento também pode ser adotado para poços injetores de água, para determinar qual a parcela recebida em cada intervalo. O perfil flowmeter corrido isoladamente, sem outras informações, somente pode informar a contribuição de cada intervalo se estivermos trabalhando com um único fluido. Caso esteja presente a produção de dois fluidos, mais um perfil é necessário para informar, além da contribuição de cada intervalo, qual a percentagem de cada fluido. b) Gradiomanômetro Esse perfil registra continuamente a densidade da mistura de fluido dentro do poço, em função da profundidade, através da medição de pressão em dois pontos distintos, afastados de dois pés. Sua resolução é de cerca de 0,01g/cm3. A diferença de pressão registrada é função da soma da coluna hidrostática com as perdas por atrito e a diferença do efeito cinético entre os dois foles de medição de pressão. Como em velocidades normais de fluxo o efeito do atrito não é muito grande e o efeito cinético nos foles é normalmente desprezível, a diferença de pressão é reflexo da própria densidade do fluido. Cuidados especiais devem ser tomados com poços direcionais, já que o ângulo de inclinação do poço em cada ponto irá afetar a diferença de pressões. Portanto, é necessário corrigir essas leituras, dividindo-se os valores do perfil pelo cosseno do ângulo de desvio do poço. Resumindo, pode-se dizer que caso o poço esteja produzindo somente dois fluidos (óleo e água, óleo e gás, ou gás e água) é possível determinar a contribuição e percentagem de cada fluido, em cada intervalo aberto para produção, correndo-se simultaneamente o perfil flowmeter e o perfil gradiomanômetro. c) Perfil de medição de densidade do fluido (Fluid density meter) Este perfil apresenta a densidade do fluido que passa por dentro da própria ferramenta (amostra de 4” por ½” de diâmetro) através de um sistema radioativo semelhante, embora não igual, ao dos perfis que medem a densidade da formação a poço aberto. A resolução do perfil, em condições normais de velocidade do cabo e constante de tempo, é melhor que 0,02g/cm3 e não precisa ser corrigido pelo desvio do poço, pois as medidas de densidade não são afetadas por isto. É interessante ressaltar, porém, que em fluxos multifásicos é usual que o fluido mais leve vá pelo centro do conduto, enquanto o mais pesado vá pelas paredes do poço. A ferramenta, sendo centralizada, costuma medir uma densidade menor que a real. Por outro lado, em poços direcionais com desvio muito acentuado, os centralizadores podem não conseguir impedir certa descentralização da ferramenta. Conseqüentemente, a medição da densidade fica mais afetada pelo fluido mais pesado. d) Perfil composto com caracterização do fluido (Hidrolog) Para fluxos trifásicos, o uso simultâneo do flowmeter e de medidores de densidade do fluido não é capaz de informar a contribuição e percentagem de cada fluido produzido em cada intervalo. Têm-se, agora, um número de equações inferior ao número de incógnitas. O perfil hidrolog mede a constante dielétrica do fluido que passa por dentro da própria ferramenta, indicando a percentagem de água presente na mistura. Essa indicação repousa no fato que dentre os três tipos de fluidos (gás, óleo e água) apenas este último apresenta alta constante dielétrica. Assim, o perfil é calibrado para fluxos bifásicos e fornece já os valores da percentagem de água. Semelhante ao perfil fluid density meter, esse perfil centralizado costuma medir a passagem do fluido no centro do conduto, normalmente o mais leve, ocasionando valores de percentagem de água menores ou iguais ao real. e) Perfil de temperatura O estudo de anomalias de temperatura pode fornecer diversas indicações, tais como: Que intervalos estão produzindo ou recebendo fluidos;• Localização de vazamentos;• Topo do cimento;• Altura de fraturas etc.• O perfil de temperatura é utilizado para registrar a temperatura do fluido do poço. A ferramenta é um sistema de ponte elétrica que usa um sensor elétrico como quarto braço da ponte. Sua resolução é melhor que 0,01 oF. Pode registrar, além da temperatura absoluta, o diferencial de temperatura, a partir da comparação das temperaturas absolutas de dois pontos próximos, utilizando uma escala mais sensível. As condições do poço antes e durante a perfilagem determinam a utilidade dos dados de temperatura. As medidas são feitas durante uma injeção ou produção estabilizadas ou em intervalos regulares, após o poço ter sido fechado e o fluido de dentro do poço estar retornando ao equilíbrio geotérmico, com as formações circundantes. A ferramenta termal decay time log (TDT) é utilizada para traçar um perfil qualitativo das saturações dos fluidos existentes no reservatório. Em outras palavras, determina os contatos gás-óleo e óleo-água. O perfil é um registro contínuo do tempo de decaimento do nível termal da energia dos nêutrons emitidos contra a formação pela fonte do aparelho versus a profundidade. Os nêutrons que são capturados ao atingirem um determinado nível, emitem raios gama, que são captados e contados pelos detectores da ferramenta. Como tanto o gás quanto o óleo e a água têm uma diferente resposta a esta ativação, consegue-se, pois, distinguir as diferentes saturações da rocha. 2.7. Procedimentos para recebimento ou partida de poços As anormalidades ocorridas nas operações de recebimento e entrega dos poços para as UEP e as oportunidades de melhoria detectadas levaram as gerências das Unidades de Produção e de Engenharia e Intervenções em Poços a elaborarem, em conjunto, procedimentos padronizados para este processo. Esses procedimentos são

Essa pergunta também está no material:

Perfilagem de Produção em Poços de Petróleo
17 pág.

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