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(ESAF AFRFB 2009) No mercadinho de José Maria Souza, que ele, orgulhosamente, chama de Supermercado Barateiro, o Contador recebeu a seguinte documentação: Inventário físico-financeiro de mercadorias: elaborado em 31.12.2007: R$ 90.000,00 elaborado em 31.12.2008: R$ 160.000,00 Notas-fiscais de compras de mercadorias: Pagamento a vista R$ 120.000,00 Pagamento a prazo R$ 80.000,00 Notas-fiscais de vendas de mercadorias: Recebimento a vista R$ 90.000,00 Recebimento a prazo R$ 130.000,00 Os fretes foram cobrados à razão de R$ 25.000,00 sobre as compras e de R$ 15.000,00 sobre as vendas; o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços foi calculado à razão de 15% sobre as compras e sobre as vendas. Não há ICMS sobre os fretes, nem outro tipo de tributação nas operações. Com base nessa documentação, coube ao Contador contabilizar as operações e calcular os custos e lucros do Supermercado. Terminada essa tarefa, podemos dizer que foi calculado um lucro bruto de vendas, no valor de

a) R$ 90.000,00.
b) R$ 47.000,00.
c) R$ 87.000,00.
d) R$ 62.000,00.
e) R$ 97.000,00.
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Vamos analisar as informações fornecidas: - Inventário físico-financeiro de mercadorias em 31.12.2007: R$ 90.000,00 - Inventário físico-financeiro de mercadorias em 31.12.2008: R$ 160.000,00 - Notas-fiscais de compras de mercadorias: Pagamento a vista R$ 120.000,00 e Pagamento a prazo R$ 80.000,00 - Notas-fiscais de vendas de mercadorias: Recebimento a vista R$ 90.000,00 e Recebimento a prazo R$ 130.000,00 - Fretes sobre as compras: R$ 25.000,00 - Fretes sobre as vendas: R$ 15.000,00 - ICMS sobre as compras e vendas: 15% Para calcular o lucro bruto de vendas, precisamos considerar as vendas líquidas, que são as vendas totais menos os impostos sobre as vendas. Vendas totais = Recebimento a vista + Recebimento a prazo = R$ 90.000,00 + R$ 130.000,00 = R$ 220.000,00 Imposto sobre as vendas = 15% de R$ 220.000,00 = R$ 33.000,00 Vendas líquidas = R$ 220.000,00 - R$ 33.000,00 = R$ 187.000,00 Lucro bruto de vendas = Vendas líquidas - Custo das mercadorias vendidas Custo das mercadorias vendidas = Inventário final - Inventário inicial + Compras - Fretes sobre as compras Custo das mercadorias vendidas = R$ 160.000,00 - R$ 90.000,00 + R$ 120.000,00 + R$ 25.000,00 = R$ 215.000,00 Lucro bruto de vendas = R$ 187.000,00 - R$ 215.000,00 = -R$ 28.000,00 Portanto, a alternativa correta é: b) R$ 47.000,00.

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Capítulo 4 – Depreciação, amortização e exaustão. Operações com mercadorias. Depreciação, Amortização e Exaustão. Consiste em considerar, como despesa ou custo do período, uma parte do valor gasto na compra de bens de consumo duráveis necessários às atividades da empresa. Esses bens serão depreciados ao longo da sua vida útil, de modo que o valor gasto na sua aquisição seja considerado despesa ao longo dos anos de sua utilização. Lançamento: D: Despesa de depreciação ou Encargos de depreciação (Despesa) C: Depreciação acumulada (Ativo Não Circulante – Imobilizado – retificadora). A depreciação ocorre em razão de desgaste pelo uso, ação da natureza (intempéries) ou obsolescência e alcança os bens tangíveis classificados no Ativo Não Circulante Imobilizado e bens de renda classificados no subgrupo de Investimentos do Ativo Não Circulante (exemplo: imóvel alugado). Importante ressaltar que o bem poderá ser depreciado a partir da data em que for instalado, colocado em serviço, ou esteja em condições de produzir, independentemente do dia do mês, ou seja, conta-se o primeiro mês integralmente, qualquer que seja o dia. A taxa de depreciação é calculada da seguinte forma: 100/vida útil do bem. Exemplos (considerando que os bens são utilizados por um período normal de 8 horas diárias): Veículos: vida útil = 5 anos – taxa de depreciação = 100/5 = 20% ao ano. Imóveis: vida útil = 25 anos – taxa de depreciação = 100/25 = 4% ao ano. Máquinas e equipamentos = 10 anos – taxa de depreciação = 100/10 = 10% ao ano. A depreciação pode ser calculada mensalmente, trimestralmente, ou ao final de cada ano, por ocasião da apuração do Resultado do Exercício. As taxas de depreciação normalmente admitidas pela Legislação Fiscal para uso normal de bens em turno de oito horas diárias são: A legislação fiscal admite que a empresa adote taxas diferentes de depreciação, desde que sejam baseadas em um laudo de alguma entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica (art. 310, §2º, RIR/1999). Entretanto, não haverá problema algum se a empresa adotar taxas de depreciação menores que as admitidas pela legislação fiscal, visto que, nessa situação, as despesas com depreciação seriam menores. Vedações à depreciação de acordo com a legislação do Imposto de Renda: terrenos, salvo os melhoramentos ou construções; prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados à revenda; bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, tais como obras de arte ou antiguidades; bens para os quais seja registrada quota de exaustão. Valor Residual: valor provável de realização do bem após ser totalmente depreciado. Caso o valor residual seja diferente de zero, deverá ser subtraído do valor do custo de aquisição do bem a ser depreciado. Esse resultado será a base de cálculo para a aplicação da taxa de depreciação (valor depreciável). A base de cálculo da depreciação de um bem corresponde ao custo de aquisição, incluindo gastos necessários à colocação do bem em funcionamento. Custo de aquisição (+) Gastos necessários ao funcionamento (+) acréscimos posteriores (-) Valor Residual (=) Base de Cálculo da Depreciação Valor Contábil do bem: corresponde à diferença entre o custo de aquisição do bem e a depreciação acumulada. Alienação de bens do Ativo Não Circulante Imobilizado: quando bens do ativo não circulante imobilizado são alienados, o resultado desta alienação pode ser um ganho de capital, quando o valor da alienação é maior que o valor contábil do bem, ou pode significar uma perda de capital, quando o valor da alienação é menor que o valor contábil do bem. Métodos de Depreciação: Método das Quotas Constantes ou Método Linear ou Método da Linha Reta. Método de depreciação no qual a depreciação acumulada é diretamente proporcional ao tempo, ou seja, é uma função linear. Pode-se calcular a depreciação, por esse método, de duas formas: (i) Aplica-se a taxa constante sobre o valor depreciável (valor de aquisição + acréscimos – valor residual); ou (ii) Divide-se o valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil. Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole. Por esse método, a depreciação é calculada da seguinte maneira: Decrescente: somam-se os algarismos que compõem o número de anos da vida útil do bem; multiplica-se o valor a ser depreciado a cada ano pela fração, cujo denominador é a soma calculada anteriormente. O numerador, para o primeiro ano, é o tempo de vida útil do bem, “n”, para o segundo, é “n-1”, para o terceiro ano é “n-2”. Utiliza-se essa metodologia até o último ano de vida útil, quando o numerador será igual a 1. Exemplo: Depreciação de um veículo adquirido por R$ 30.000,00, com tempo de vida útil estimado em 5 anos e um valor residual de R$ 5.000,00. Calcule o valor da depreciação anual: Base de cálculo da depreciação (Valor depreciável) = 30.000 – 5.000 = 25.000. Depreciação à taxa constante. Taxa de depreciação anual = 100/5 = 20% ao ano. Depreciação anual = 20% x 25.000 = 5.000. Método das Unidades Produzidas. Esse método se baseia no total de unidades que devem ser produzidas pelo bem a ser depreciado. Método das Horas de Trabalho. Esse método se baseia na estimativa da vida útil do bem, representadas em horas de trabalho. Tipos de Depreciação: Quanto ao tipo, a depreciação pode ser normal ou acelerada. Depreciação normal é aquela utilizada quando o bem for empregado em apenas um turno de

No balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser de

a) R$ 340.000,00.
b) R$ 305.000,00.
c) R$ 325.000,00.
d) R$ 320.000,00.
e) R$ 290.000,00.

No exercício de 2003, para fins de encerramento do exercício social, a empresa deverá contabilizar encargos de depreciação no valor de

a) R$ 68.000,00.
b) R$ 64.000,00.
c) R$ 57.800,00.
d) R$ 54.400,00.
e) R$ 46.800,00.

ÁBEIS E DE AUDITORIA CVM 2010) Assinale a opção que não corresponde à verdade. O Conselho Federal de Contabilidade - CFC aprovou a Resolução NBC T 19.20, relativa a Estoques, para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010. Referida resolução leciona que: a) o valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. b) os estoques, objeto desta Norma, devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois, o menor. c) o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos, os custos de transporte, seguro, manuseio e outros, deduzido de descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes. d) o custo dos estoques que não possa ser avaliado pelo valor específico, deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS), último a entrar, primeiro a sair (UEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. e) Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas e a alocação sistemática de custos indiretos de produção, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados.

a) R$ 7.780,00
b) R$ 7.880,00
c) R$ 8.500,00
d) R$ 8.750,00
e) R$ 8.700,00

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